Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

**********

Toque de ternura

15.04.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Há um futuro por abrir,
Um passado sem querer,
Um sonho que me faz rir
E tarda em amanhecer.

Há um fôlego sentinela,
Deste mundo em avanço,
Faz furor pela janela
Onde vai o sonho manso.

Há um pé de vento forte,
Que estremece bem comigo;
Vou deixando à crua sorte
As dunas onde me abrigo.

Há um faz-de-conta imenso,
Na dança da madrugada,
Onde o silêncio suspenso
Me beija logo à entrada.

Há um verde clamoroso,
Um azul em ondas brancas,
E em ti, um ser bondoso,
Que me torneia as ancas.

Há um sorriso maroto,
Na vidraça do meu ser,
Que te entra bem no goto
Quando se faz por prazer.

Há um pé de terra santa,
E o cheiro do teu colo,
Que se junta ao meu e canta
Os cantos do meu consolo.

Há e sempre há-de haver
Palavras em levedura
Que deixo transparecer
Com um toque de ternura.

Rosa Silva ("Azoriana")

Estou com "a corda toda"...

15.04.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
contador.jpg

Não sou muito dada a foguetes mas gosto, por assim dizer, de uma festinha vez por outra. Então quando toca a aniversários é uma loucura porque acho que é a nossa "procissão" que vai na rua. Eu explico: os dias costumam ser todos iguais - despertador, pequeno-almoço, corrida para o transporte e corre-balança o transporte que nos leva aos arredores do local de trabalho, passamos a hora oficial até chegar o regresso ao "home sweet home", digo, "lar doce lar" de novo, para se proceder aos rituais nocturnos até que as pestanas já não aguentem o peso da rotina e cama com a gente. Por vezes, nem a dormir o cérebro repousa porque os sonhos (ou pesadelos) são notórios quando acordamos de novo.

Então, nada melhor que haver um dia para se mudar o rumo a isto tudo, para quem tem essa possibilidade, evidentemente. E lá se constrói uma felicidadezinha em torno da gente, atiram-se alguns foguetes e apanhamos as canas. Tem vezes que resulta e outras nem tanto.

Esta resenha toda para vos comunicar que olhei o contador de visitas e esbugalhei os olhos de espanto... Será motivo de festa? :)

Por isso, até fui comentar o meu mestre SAPO e comecei, muito sinceramente, assim:

«Muito grata estou por terem contribuído para alcançar uma bonita conta do contador de visitas. Parecia um mar de gente em ondulação frequente pelo blog da terceirense que se meteu nesta boa aventura.» O resto podem ler
aqui.

E muito grata estou a todos que deram um empurrãozinho nesta navegação bloguística. Eu hoje estou com "a corda toda" como se diz cá na santa terrinha, oxalá não venha nada que dê para o torto tanta euforia.

Beijinhos a todos e "inté à promeira", i.é., até que a gente se encontre outra vez. E quando é que me fazem uma visita de verdade e real?

Rosa Silva ("Azoriana")













Destaque: «Solicitude» de Euclides Cavaco

15.04.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Recebi um ternurento e-mail do poeta Euclides Cavaco que dá conta da sua felicidade de estar rodeado de bons amigos e lhes ter dedicado um lindíssimo soneto, que podemos ler na sua página intitulada "Ecos da Poesia", onde vemos crescer a maravilhosa árvore "Solicitude", porque «os amigos valem mais do que ouro». Sim! Uma grande verdade.

Um brinde à amizade recheada de palavras bordadas de beleza e mestria, que são os atributos do poeta que reside no Canadá com o coração preso a Portugal.

Quem dera que alguém o convidasse a vir à ilha Terceira, porque se eu pudesse (ou tivesse possibilidades) era eu mesma que o faria.

Bem-haja!

Rosa Silva ("Azoriana")