Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

**********

À poetisa de Góis

30.04.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Clarisse Barata Sanches
Poetisa de fervor,
Admirada em avalanches
Com prémios de grã valor.

Nunca da lira desmanches
Porque és dela o fulgor
Clarisse Barata Sanches
És das letras hino em flor!

Mui distinta e honesta,
Uma goiense em festa
Na melodia do Ceira...

Que se une a este mar
Para em coro lhe aclamar:
Poetisa verdadeira!

Rosa Silva ("Azoriana")

 

Índice temático: Desenho sonetos

De e Para: Renã Pontes, poeta do Acre - Brasil

30.04.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

COISA QUE ARRANHA, ESPINHO QUE PERFURA
________________________________
Por Renã Leite Pontes


Coisa que arranha, espinho que perfura,

ventre protuso, dos mentais incestos,
réprobo riso, ais que seguem os gestos

perseguidores de uma criatura.

Boca aviltante, falta de ternura...

pavões da malta, mas que imanifestos,
têm sangue dos anfíbios... desonestos!

movem moinhos... rosa não verdura!

Rabisco no papel a panacéia,
no desespero desta minha idéia,

irracionais esqueço que amiúde...

Suplico, com urgência, à mãe da Morte,
que não me furte deste nobre sorte:

vença as maldades que vencer não pude!
________________________________


Leia-se, também, a sua "Autobiografia" em "Cânticos do Acre".
________________________________

Para Renã Pontes
Acre - Brasil


Que a brisa deste dia,
Me responda docemente,
P'ra lhe dar grande alegria
Neste mote repetente.

É tão doce a madrugada
Das palavras que me dão.
Sinto, em força, desenhada
Uma enorme gratidão.

E no silêncio cantante
Que cada verso transmite
Que chegue a si, tão distante,
Muito à laia de convite.

Convite de amizade
Que se ata entre terras:
Entre o campo e a cidade
Entre os vales e as serras.

Entre o Acre, do Brasil,
E a bela ilha Terceira...
Vai-se cantando, a perfil,
E nas cores da Bandeira.

São seus Cânticos felizes,
Bordados de Poesia,
Coroados p'las matrizes
Da sua filosofia.

Quanto Amor navega então,
Quando se cria o Canto?!
E na resposta à questão
Nascerá novo encanto.

Não meça minha ovação,
Na oferta desta hora:
O que vem de coração
Medido está sem demora.

Rosa Silva ("Azoriana")