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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Parte III - Casos isolados ou não: "Dou o meu aval"

21.07.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Ano 2004. Mês Novembro. Véspera de São Martinho. Um dia diferente para dois indivíduos que se diziam amigos: um interesseiro e outro de mãos largas.

Nota: Para não ferir ninguém opto por identificar o interesseiro como "Mister T" e o mãos largas como "Mister O". Passo agora ao enredo:

O Mister T tornara-se amigo do Mister O e passavam algum tempo a conversar sobre suas vidas. Vez por outra iam divertir-se e bebiam umas frescas pela noite dentro.

A certa altura, o Mister T percebeu que o Mister O era de bom coração e sensível a quem lhe pedia ajuda. Assim foi, o Mister T resolveu pedir ajuda para um crédito pessoal e o Mister O acedeu ao pedido, confiante que estava a proceder segundo as leis todas, não percebendo, porém, que a vida nem sempre corre da maneira que se gosta e quer.

O Mister O estava empregado e tinha poucas despesas mensais, portanto, era alvo fácil para aqueles que tinham encargos ao ponto de não se aguentar com eles e precisar de crédito.

Foram ambos ao banco e fizeram o empréstimo. O Mister O deu o seu aval e foi fiança do credor Mister T. Tudo corria às mil maravilhas, não fosse o Mister O ter ficado desempregado dali a uns tempos. Mas esse motivo não abalou a sociedade porque o Mister T era o principal credor e ainda não havia saído da terra. Mister O tratou de o avisar de que ficara sem emprego e não tinha quaisquer outros rendimentos.

Um dia qualquer, o Mister T "foge" da Região e "esconde-se" não se sabe bem onde e não dá mais notícias ao amigo. Não atende o telemóvel e ninguém sabe o paradeiro. Azar dos grandes.

Passado alguns anos, o Mister O começa a receber cartas de aviso para pagamento imediato da dívida que, entretanto, ficara em atraso.

Desesperado o Mister O tenta a todo o custo contactar o Mister T e nada. Como estava desempregado não possuia meios de continuar a "dar o seu aval" e ninguém o podia ajudar. Encontrava-se no que se costuma dizer: "um mato sem cachorro".

Entretanto viu-se obrigado a explicar à família porque motivo andava nervoso e de má cara. A família, de poucos recursos, também não o conseguia ajudar e até chegou ao ponto de lhe dar um grande "sermão", chamando a atenção para o golpe que lhe tinham pregado.

A situação, nesta data, continua sem resolução e não se prevê tenha solução imediata. Há quem aconselhe que Mister O recorra a alguma instituição solidária e exponha cuidadosamente o caso...

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Questão para reflexão:

Poderá alguém dar uma dica de como o Mister O possa resolver este caso isolado? Aceitam-se sugestões.