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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Parte V - Casos isolados ou não: "Hoje apetece-me criticar..."

28.07.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quem está atento ao que escrevo já percebeu que gosto de elogiar pessoas, coisas e a natureza, sempre que algo me atrai o olhar. Ao contrário do que é habitual hoje não me apetece elogiar mas sim criticar. Isto porque o meu sistema nervoso está ao rubro. E porquê? Já respondo porque tenho de tomar fôlego... E ando às voltas com o título do artigo.

Para o título deste artigo tenho várias hipóteses: "A crise financeira"; "A banca leva-nos uma parte da parte"; "Despesas de manutenção a quanto obrigam?"; "Cartão de crédito para quê?"; "Endividamento total"; "Laços a dinheiro"; "Crise vs Desespero"; "Deixei de comer por mais não ter"; "Euros estão pela hora da morte"; "Não vi o cartão de crédito mas tive que o pagar"; etc.

Agora vamos ao texto que explica a razão do meu sistema nervoso estar ao rubro:

Aqui há tempos fui induzida a aceitar alguns serviços que uma determinada Caixa me "oferecia" a troco de me baixar a prestação mensal. Cartões e mais cartões que apenas tiveram um dia de análise. Rejeitei-os todos e nem sequer pretendo usufruir deles.
Ontem, recebi uma carta que me avisava de que me irá ser descontada uma quantia pelo CARTÃO DE CRÉDITO???? Qual cartão de crédito? Que bodega é esta? Eu fui pessoalmente cancelar tais "maravilhas" e voltam-me a aparecer? Não podia acreditar no que estava recebendo. Nem sequer estou em posse desse cartão nem o vi. O que fazer? Contactei os ditos e vi-me obrigada a ir pessoalmente resolver esta questão. Cancelei novamente o finório cartão mas não me livro de me ser descontado a quantia que já havia sido estipulada para ser descontada brevemente ao meu saldo (que tive que ir preencher pois nem chegava para essa operação).

Digam-me lá, senhores e senhoras, se isto é justo para uma mulher que pena bastante para passar um mês e que nem lhe sobra um cêntimo para poupança?

Por favor, alguém faça alguma coisa para que estas coisas não nos surpreendam e para que as DESPESAS DE MANUTENÇÃO do pouco dinheiro que temos na banca não nos levem à falência. Ou estão todos felizes e contentes com os cartões de crédito, que são pura ilusão... Estou deveras desgostosa mas vistas bem as coisas dependo da "bondade" da banca para sobreviver...

Imagem de Rui Matos: Ponta do Queimado - Serreta

28.07.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

É ali que ele repousa
O Queimado estendido
E quando o sol lhe pousa
Fica negro ao comprido.

A simbologia é tida
Na simbiose da luz
O Queimado jaz sem vida
Mas a todos ele seduz.

É a «Ponta do Queimado»
Nome que é conhecido
Eu o vejo ali deitado
Com o bico adormecido.

A beleza estonteante
Que cativa nosso olhar
É esse traço marcante
Dum bico a repousar.

Rosa Silva ("Azoriana")

Parabéns ao autor da imagem, Rui Matos, in «Olhares - Fotografia Online».

Artigo alusivo à imagem de Rui Matos. Mata da Serreta

28.07.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

No império de ramos
A bela encruzilhada
Parece até que estamos
Sob cobertura dourada.

As árvores grassam de pé
Das fundações serretenses
Uma imensidão à ré
Dum terço dos seus pertences.

Canta a alma quando passa
Canta o céu lá nas alturas
Canta o mar que se abraça
A um tecto de venturas.

E canto eu encantada
A minha terra natal
Que se vê cedo beijada
P'la ternura matinal.

E a tarde quando cai
No coração dessa Mata
Doura tudo e sobressai
A saudade que nos ata.

A Serreta ao natural
É centro de atenções
Quem passa pelo local
Tem maiores emoções.

Rosa Silva ("Azoriana")

Nota: Parabéns ao autor da imagem, Rui Matos, in «Olhares - Fotografia Online».