Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"
2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"
3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"
Até prova em contrário, nascer serretense dá um cariz diferente e ande por onde andar jamais perderá essa fonte. Por várias vezes tentei não escrever (digo, rimar) sobre esta localidade terceirense mas sem sucesso. É um fervor difícil de apagar.
Há quem mude de residência por força de circunstâncias, como eu; há quem emigre à procura de novos horizontes, mas duvido que esqueça ou deixe de pronunciar: a "minha"/nossa Serreta!
Aos emigrantes até dói o coração nestas vésperas, ávidos de notícias sobre a sua Mãe Padroeira. Quem conhece o caminho para o motor de busca, ou para este humilde blog, procura por - Festa da Senhora dos Milagres da Serreta 2009, e acho que não encontra, ainda, a novidade. Aguarde-se por melhor hora, pacientemente, ou muitos até já saberão responder. Eu que badalei tanto, conforme o eco da minha falecida mãe, não sei de nada, apenas pressinto que o programa não foge ao habitual.
Há uma coisa que, no entretanto, me ressalta e quase magoa: porque será que não se fazem homenagens a pessoas que tanto deram e dão de si à freguesia? Estou-me a lembrar de alguns... E talvez houvesse lágrimas de alegria e sorrisos de emoção. Mas isso seria "ressuscitar" quem já se foi e os vivos são todos dignos de lembrança.
As homenagens querem-se em vida. A maior homenagem é quando olhamos para A Mãe e a vemos sorrir. Olhem que nem sempre isso acontece... Depende do lado que A vemos.
Bem-haja para quem pode e A vem/vai ver. É simplesmente uma pequenina Imagem mas tem o Coração maior do mundo crente: o ser serretense!
Parabéns! Parabéns pela quinta comemoração do Grupo do Tacho que está sempre muito animado. Obrigada pela referência ao meu artigo que está a fazer um ano.
Como não tenho internet em casa não consegui comentar atempadamente. Não tenho tido muito tempo mas não posso deixar passar esta data tão importante para os amigos de Parada de Gonta. Da pequena e bela ilha do Atlântico mando-vos um abraço amistoso do tamanho do mundo.
Viva a festa paradense
Ilustrada pelo Tacho;
Agora eu até acho
Que o Grupo tudo vence.
Não consigo ouvir ou ver
O cantar ao desafio;
Mas vou tentar saber
O que nele se seguiu.
Uma mão cheia festejam,
Uma data tão bonita;
E p'ra sempre bem estejam
Na Aldeia que vos cita.
Este elo permanece
Entre a ilha e o continente
Azoriana agradece
Com um verso sorridente.
A mãe está no Céu No recado que me deu Enquanto meu chão mondava; Dizia que a sua filha, Com mão para a rosquilha, Era quem dela bem tratava.
Se a outra filha a canta É porque a mãe já é santa Num reino cheio de paz; A vida cá continua Mesmo que em outra rua Nova luz então se faz.
Louvo a Humberta Maria Por tudo o que ela fazia Enquanto a mãe foi viva; Louvo o filho e o marido Por terem compreendido A faceta que se priva.
E privo o maior sofrimento Que me deixa sem alento Nas horas negras da vida. Dizer-lhe isto frente-a-frente Não é tão eficiente: Bem-haja "piquena" q'rida!
Li, e voltei a ler, uma notícia da actualidade no jornal "A União" sobre as idosas visitadas pelas "meninas da junta", como são gentilmente chamadas por quem as recebe com carinho em troca do mesmo. O autor da notícia fez-me emocionar com a clareza e sentimento da notícia.
É de louvar: o apoio das Meninas, o Centro Social e Junta de Freguesia de São Bento, e o espírito do autor da notícia. Não é nada fácil enfrentar um quadro de sofrimento, eu que o diga. Por mim, já não consigo ver sofrer. Vi o sofrimento bater à porta da minha família por volta dos meus 12 anos... Foi até ao ano de 2003, com a morte da minha mãe, numa cama de hospital, no próprio hospital... A minha dor e remorso é não conseguir lidar e ver o sofrimento... Internamente morro e fico impotente, as forças caem-me. O que farei quando estiver nesse átrio?! Penso que não chego a velha, mas se chegar e se tivesse o apoio das "meninas da junta", se as houver, desde já um grande agradecimento merecem.
Há que ter vocação e saber enfrentar a pior fase da vida. Há que saber dar um sorriso, sem chorar, a quem já não consegue sorrir...
A mim, perante casos de sofrimento, o que acontece é chorar convulsivamente ao ponto de ter de ser consolada ou me afastar para não me verem assim...
O que é certo é que o autor da notícia teceu em mim um quadro de ternura pelas "velhinhas" (uma em especial) e pelas "meninas da junta".
Que a Senhora dos Milagres seja o seu amparo e continue a dar o Sorriso...
Vem este título a propósito de um cumprimento na hora do recheio do estômago de uma pessoa que conheço bem e que deve ter descoberto o meu blog durante alguma pesquisa ou simplesmente teve conhecimento. Fiquei deveras contente. É sempre agradável recebermos e darmos um cumprimento acompanhado de um sorriso.
Espero que volte mais vezes e que se sinta acarinhado com esta prosa. Eu gosto sempre mais da rima mas hoje ela está de folga :) ou talvez não. Não cheguei a aprofundar a conversa, que foi mesmo rápida, mas sei que o cumprimento foi de dentro.
Ultimamente ando muito atarefada e quase nem tenho uma sobra para escrever mas urge deixar uma nota (a propósito de cumprimentos) sobre algumas notícias da actualidade:
Uma é a "Escrita de Segunda", da responsabilidade de João Rocha, no Jornal "A União" nº 33.941, Ano 116, Segunda-feira - 24 de Agosto de 2009: - "Obrigado a Luís Bertão, sem qualquer custo", é o título. Apreciei sobretudo esta parte: Quando me passam uma chamada telefónica onde Luís Bretão está do outro lado da linha, sei que tenho oportunidade de poder trabalhar numa notícia com espessura emotiva, como se tivesse alma própria.
Gosto de jornalismo assim, bordado com nobres sentimentos. Também aprecio pessoas com a dimensão humana, social e cultural de Luís Bretão.
É verdade!
E sobre Luís Bretão já escrevi o que realmente sinto quer em prosa e/ou rima, porque é com esta que me dou muito melhor. Ainda me lembro muito bem da primeira vez que contactei Luís Bertão... A partir daí nunca mais esqueci a sua grande alma amiga e o amor que ele sente pela cultura popular terceirense.
A pena que eu tenho é ainda não ter subido a um palco (e talvez nem suba) e cantar, com os dons que Deus me deu (na escrita), umas rimas dedicadas ao Amigo da Cantoria. Lamento imenso não ter conseguido estar presente na inauguração do Pavilhão Multiusos Luís Bertão e na Festa do Cantadores e dos Tocadores da Ilha Terceira, onde ele também esteve presente, para ver a alegria completa deste Homem da Ilha Terceira.
E chegou a hora de terminar este artigo pois urge que eu dê o meu melhor à tarefa que me espera. Vou satisfeita com os sorrisos do dia.
Estou cansada. Não durmo desde as duas da madrugada. Faço planos... Desenganos. Conto linhas e colunas, campos, contas e lacunas. Vai-se o corrimão da vida. Vem tudo em turbilhão. Sou lava em contra-mão. Que se fez a este mundo? Sinto-o chegar ao fundo. Apego-me à minha fé mas até ela vai na maré. E quem me leu e não percebeu... Tente dormir mais do que eu. ... Tenho a cabeça sobre o braço... Acho que o sono vem... Dou-lhe um abraço.
Agradeço todos os comentários recebidos e toda a atenção que me dedicam.
Faço-o em artigo porque não tenho tido ocasião de vos responder.
Estou demasiado envolvida em afazeres. Não venha a pior mas o cenário não é o melhor.
Saúde e abraços para todos
Olá amiga Rosa
Silva. Os Açores devem-lhe um grande tributo. Só pela forma como
enaltece a sua terra. Mais um poema maravilhoso, alusivo à sua terra.
Parabéns. E um grande abraço. Eduardo. Fisga a
24 de Agosto de 2009 às 21:05