Cântico frio
Maria, Mãe de
Jesus,
Que Viu Seu Filho na Cruz
Na Agonia do Calvário,
Faz
com que hoje eu entenda
O rumo da minha tenda
E Deus vivo no
Sacrário.
Ele está lá por Amor...
Aceita hoje a minha
Dor
Reinado de odes estranhas.
Eu páro numa estação
Onde a
dor do coração
Absorve as minhas entranhas.
Eu sou a Rosa
dos Ventos,
Dos Cantos e dos Tormentos
Que da alegria me
afastam;
Mas são as Horas Tiranas
Que fazem Liras Humanas
Nas
Rimas que em mim alastram.
E talvez seja a chorar
Que irei
abraçar
O fim que Deus quer.
O epitáfio conciso:
Flor do
improviso
Jaz numa mulher!
Rosa Silva
("Azoriana")
Comentários:
Querida e muito
especial poetisa Rosa Silva, hoje postei um carinho em um dos meus
Blogs, para a sua pessoa, com grande estima, deixo o Link
abaixo,
Efigênia
Coutinho
http://efigeniacoutinhoselospremiosblogsamig.blogspot.com/
Efigenia Coutinho a 21 de Agosto de
2009 às 23:25
Olá amiga Rosa. Os meus parabéns pelo lindo
poema, e composto com palavras tão ternas e bonitas. Nota-se que ainda
há quem pense no futuro, sem pejo de o dar a saber, pois é bem
verdade, não devemos ter vergonha de mostrar ao mundo, quem somos e em
que acreditamos. Um brande abraço deste amigo. Eduardo.
Fisga a 22 de Agosto de 2009 às
09:12