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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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À Junta de Freguesia de São Mateus

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Aproveito esta maneira
Para uma mensagem dar:
Sou nascida na Terceira
E gosto de ver o mar.

Lindo é o mar de S. Mateus
Com o seu porto de abrigo
E nestes retalhos meus
Vai um conselho amigo.

"Freguesia aonde nasci"
É soneto de Angelina,
A "Turlu" que sempre ouvi
Ser a cantadeira fina.

Urge alguém colocar
Seu poema bem à vista
Naquela zona do mar
Que novo olhar conquista.

Gesto nobre e solene
Em placa ornamentada
Com o seu gosto perene
"Parte marítima" içada.

Gostava de no presente
Ver tal póstuma homenagem,
Saudar o Presidente
Se lhe chegar a mensagem.

Rosa Silva ("Azoriana")

Se me perguntam: - De onde és?

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

A tendência natural

Que talha o ser humano

É o sítio original

Onde se fez o seu plano.

 

O nosso berço por norma

Prima naturalidade

Mesmo mudando de forma

É nossa identidade.

 

À pergunta: - De onde és?

Balança meu pensamento

Porque da cabeça aos pés

Serretense me acalento.

 

Até Julho de oitenta e cinco,

Tive lá meus horizontes

E relembro, com afinco,

Volta e meia os seus montes.

 

A farinha do moinho;

Pico Maria da Costa;

Silvados e o passarinho

Do chilreio que se gosta.

 

Das silvas vinham amoras

Negras e tão luzidias

Que me alegravam as horas

Da frieza de alguns dias.

 

Os valados da ternura;

Os cerrados produtivos;

A lembrança da fartura

Enquanto os pais foram vivos.

 

Dos Altares pra Santa Luzia,

São Pedro e Corpo Santo,

Pra todo o lugar que ia

Serreta era o meu Canto.

 

Novembro, dois mil e oito,

Em São Pedro novamente,

Num lugar que é mais afoito

À rima que me vem rente.

 

Folhadais é a Canada,

De São Carlos o Lugar,

Que julgo não tarda nada

Ao Divino vai orar.

 

Deseja ser freguesia,

A vigésima da Terceira,

E alegre se fazia

Tecer a nova Bandeira.

 

Para dizer com franqueza

E convicta do que digo:

O berço, por natureza,

É o cheirinho amigo.

 

E feliz fui no meu canto,

Mesmo com algum desnorte,

Também fui no Corpo Santo

E talvez na minha morte

Se da Serreta um tanto

Do fim seja a minha sorte.

 

Se não for essa a sina

Nem o bem que eu desejo

Acato o que Deus destina

Com um abraço e um beijo...

Serreta sempre menina

De caracóis eu a vejo.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

Artigos re-editados e "tagados"

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Agradeço muitíssimo aos membros de Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, de Angra do Heroísmo, pela disponibilidade da sala de computadores para que eu tivesse oportunidade de re-editar os artigos com a colocação de "tags" de acordo com o assunto de cada um. Isso não me era de todo possível noutro local.

 

Bem-haja!

 

É de elogiar esta forma de servir a população dando um espaço que prima pela boa organização.

 

Situada no Corpo Santo onde passei alguns anos da minha vida.

 

Confira a beleza do seu espaço na internet:

 

Junta de Freguesia da Conceição
Em Angra do Heroísmo um centro de cultura e valorização.

Marca do dia: a minha alegria!

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

auniao_serreta2009.jpg

Graças à boa vontade de João Rocha, do Jornal "A União" (http://www.auniao.com), saíram as catorze sextilhas, com rima em terceto, na página nove, do nº 33.961, quinta-feira, 17 de Setembro de 2009, cuja publicação foi anterior à do blogue. Há acontecimentos que me fazem ficar feliz, este é um deles. Muito obrigada a João Rocha (http://www.auniao.com/noticias/index.php?col=61).

Termina assim, para mim, a festa deste ano. Hoje ainda há uma vacada no Pico da praça. Ontem foi a tourada à corda na estrada principal. A população amante da festa brava encheu o arraial, muros e janelas. O terceiro toiro, mesmo defronte de onde eu estava, fez cair algumas cancelas proporcionando um belo espectáculo, sem danos pessoais. Apenas alguns "ais" mais fortes se ouviram e até foi alcunhado de "novo toiro das mulheres" porque a sua galhadura quase atingia as que estavam na mira dele, sentadas no muro. Uma tourada de sucesso, diriam alguns. Adorei ver e assistir a estes bravos momentos. Captei imagens que ainda não conseguir publicar. Talvez mais tarde, caso tenha possibilidades.

Parabéns à mordomia cessante e faço votos que os próximos mordomos (dois rapazes e duas raparigas) tenham bom sucesso na festa profana. A religiosa está a cargo da comissão do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres que, em conjunto, fazem com que a Serreta seja muito concorrida nestas semanas de Setembro.

Graças também ao amigo SAPO, detentor de tudo quanto vou criando e que merece um grande agradecimento, fiquem com a minha "OPunião" sobre a Festa da Senhora dos Milagres da:

Serreta 2009

Mais um ano que passei
E novamente acertei
O relógio da Saudade:
As horas foram seguidas
E as promessas cumpridas
P'la nossa Comunidade.

A Serreta atraiu
O povo que foi e viu
O seu ar de brilhantismo:
O empenho foi geral,
Dos Mordomos especial
Pela ordem e civismo.

Trouxeram do Continente,
Para animar nossa gente,
Umas toadas mexidas:
"Dakamusica" e "Magui",
"Manolo", outro que ouvi
Após três Marchas sortidas.

Nossas Marchas Populares
De alegria exemplares,
Tiveram um bom efeito:
"Olé, Burra Branca" e "Fado"
"Desfolhada" com agrado
E os músicos a preceito.

Reinou a cor da alegria
Na Serreta, freguesia
Da Mãe do nosso Divino;
Relembro então da estreia
Perante toda a assembleia
Do novo poético Hino.

Do velho a despedida
Que é sempre conseguida
Com palmas da multidão;
Agora tenho a certeza
Que os Hinos têm nobreza
E ficam no coração.

Outra vertente da Festa,
Ao atento, que lhe presta
Particular afeição:
Foi o Jardim de Maria
Que o Santo Templo urdia
De aromas da devoção.

São as cores da natureza
Padrões de real beleza
E a melhor prenda local:
Enfeitam também as almas
Que em silêncio dão palmas
À Rainha Universal.

No regaço da canção
A Tourada fez questão
De juntar um mar completo
De cores e esperança,
De amores em bonança
No Pico do nosso afecto.

Bodo de leite lembrou
O que para nós ficou
Passeando na memória:
"Matança" e apetrechos
Não se lhe põem os fechos...
São vitrinas da História!

Resta-me agradecer
A quem me deu o prazer
Da rima à minha maneira:
João Rocha, d'"A União"
Entendeu minha missão
Em cantar a Padroeira.

Deus seja sempre louvado
Com Sua Mãe a seu lado
Para nossa protecção:
A Serreta é beijada
Pelo sol da madrugada
E pelo novo refrão.

Viva Álamo Oliveira,
Antero Ávila, à sua beira,
Em harmonia suave:
A Senhora da Serreta
Dos Milagres, na etiqueta,
Sorriu à doce clave.

Ano de dois mil e nove,
De Setembro que comove
A zona Oeste da ilha,
E o corpo emigrante
Que na alma doravante
Connosco a Vida partilha.

Rosa Silva ("Azoriana")
2009/09/16

AVSPE 2009 - NO SEU 3º ANIVERSÁRIO

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
17 DE SETEMBRO !

Festa comemorativa
Da nobre Academia
Virtuosa e activa
Feliz seja neste dia.

Real virtualidade
Aureo abecedário
Com o selo da amizade
No Terceiro Aniversário.

A toada mais querida
Floresce nos corações
Num hino puro de vida
Na Sala das emoções.
Parabéns à Fundadora,
Poetas e Escritores,
Salvé Sala encantadora:
Brasil, Continente e Açores!

Rosa Silva ("Azoriana")
http://efigeniacoutinhoamigospoetas.blogspot.com/2009/08/avspe-rosa-silva-azoriana.html
http://www.avspe.eti.br/
 http://www.avspe.eti.br/