Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
Agradeço muitíssimo aos membros de Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, de Angra do Heroísmo, pela disponibilidade da sala de computadores para que eu tivesse oportunidade de re-editar os artigos com a colocação de "tags" de acordo com o assunto de cada um. Isso não me era de todo possível noutro local.
Bem-haja!
É de elogiar esta forma de servir a população dando um espaço que prima pela boa organização.
Situada no Corpo Santo onde passei alguns anos da minha vida.
Graças à boa vontade de João Rocha, do Jornal "A União" (http://www.auniao.com), saíram as catorze sextilhas, com rima em terceto, na página nove, do nº 33.961, quinta-feira, 17 de Setembro de 2009, cuja publicação foi anterior à do blogue. Há acontecimentos que me fazem ficar feliz, este é um deles. Muito obrigada a João Rocha (http://www.auniao.com/noticias/index.php?col=61).
Termina assim, para mim, a festa deste ano. Hoje ainda há uma vacada no Pico da praça. Ontem foi a tourada à corda na estrada principal. A população amante da festa brava encheu o arraial, muros e janelas. O terceiro toiro, mesmo defronte de onde eu estava, fez cair algumas cancelas proporcionando um belo espectáculo, sem danos pessoais. Apenas alguns "ais" mais fortes se ouviram e até foi alcunhado de "novo toiro das mulheres" porque a sua galhadura quase atingia as que estavam na mira dele, sentadas no muro. Uma tourada de sucesso, diriam alguns. Adorei ver e assistir a estes bravos momentos. Captei imagens que ainda não conseguir publicar. Talvez mais tarde, caso tenha possibilidades.
Parabéns à mordomia cessante e faço votos que os próximos mordomos (dois rapazes e duas raparigas) tenham bom sucesso na festa profana. A religiosa está a cargo da comissão do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres que, em conjunto, fazem com que a Serreta seja muito concorrida nestas semanas de Setembro.
Graças também ao amigo SAPO, detentor de tudo quanto vou criando e que merece um grande agradecimento, fiquem com a minha "OPunião" sobre a Festa da Senhora dos Milagres da:
Serreta 2009
Mais um ano que passei E novamente acertei O relógio da Saudade: As horas foram seguidas E as promessas cumpridas P'la nossa Comunidade.
A Serreta atraiu O povo que foi e viu O seu ar de brilhantismo: O empenho foi geral, Dos Mordomos especial Pela ordem e civismo.
Trouxeram do Continente, Para animar nossa gente, Umas toadas mexidas: "Dakamusica" e "Magui", "Manolo", outro que ouvi Após três Marchas sortidas.
Nossas Marchas Populares De alegria exemplares, Tiveram um bom efeito: "Olé, Burra Branca" e "Fado" "Desfolhada" com agrado E os músicos a preceito.
Reinou a cor da alegria Na Serreta, freguesia Da Mãe do nosso Divino; Relembro então da estreia Perante toda a assembleia Do novo poético Hino.
Do velho a despedida Que é sempre conseguida Com palmas da multidão; Agora tenho a certeza Que os Hinos têm nobreza E ficam no coração.
Outra vertente da Festa, Ao atento, que lhe presta Particular afeição: Foi o Jardim de Maria Que o Santo Templo urdia De aromas da devoção.
São as cores da natureza Padrões de real beleza E a melhor prenda local: Enfeitam também as almas Que em silêncio dão palmas À Rainha Universal.
No regaço da canção A Tourada fez questão De juntar um mar completo De cores e esperança, De amores em bonança No Pico do nosso afecto.
Bodo de leite lembrou O que para nós ficou Passeando na memória: "Matança" e apetrechos Não se lhe põem os fechos... São vitrinas da História!
Resta-me agradecer A quem me deu o prazer Da rima à minha maneira: João Rocha, d'"A União" Entendeu minha missão Em cantar a Padroeira.
Deus seja sempre louvado Com Sua Mãe a seu lado Para nossa protecção: A Serreta é beijada Pelo sol da madrugada E pelo novo refrão.
Viva Álamo Oliveira, Antero Ávila, à sua beira, Em harmonia suave: A Senhora da Serreta Dos Milagres, na etiqueta, Sorriu à doce clave.
Ano de dois mil e nove, De Setembro que comove A zona Oeste da ilha, E o corpo emigrante Que na alma doravante Connosco a Vida partilha.
Festa comemorativa Da nobre Academia Virtuosa e activa Feliz seja neste dia.
Real virtualidade Aureo abecedário Com o selo da amizade No Terceiro Aniversário.
A toada mais querida Floresce nos corações Num hino puro de vida Na Sala das emoções. Parabéns à Fundadora, Poetas e Escritores, Salvé Sala encantadora: Brasil, Continente e Açores!