25.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Uma série de coisas que acontecem e que vou topando a cada clique.
A ingratidão e a indeferença de quem nem repara no que se produz por amor à camisola.
Estou magoada com descobertas que magoam o percurso do meu blogar.
É o meu dia de ficar na minha "conchinha".
Logo hoje, que é dia de aniversário do meu filho adulto.
Parabéns!
25.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Nove ilustres cantadores Num leque de gerações No Lugar que nos Açores Chamou nossas atenções. Em noite de Cantoria Vinte e quatro de Setembro Brilhou pelo fim do dia Parceria que relembro. Dois a dois foram içando Os dons e a sua fama E com aplausos ganhando Os risos de quem os aclama. Três eram de São Miguel Um deles o mais antigo; E São Jorge no painel Teve um cantar de amigo. Em dia de aniversário Recebeu grande festejo E aqui no meu diário Deixo abraço ou beijo. Esta data não esqueço Véspera da do meu filho E ganhou o meu apreço A cantar ele teve brilho. Da nossa ilha Terceira Quatro cantadores honrados Entre eles a cantadeira Que cativa mais agrados. Por ser a nova mulher Com garra e à-vontade Tenha o mote que tiver Conquista popularidade. Acho que irá ter futuro No traquejo do despique Virá tempo mais seguro Com o verso sempre a pique. O cantar de improviso Perante um adro cheio Pode turvar o juízo Quando a rima vai a meio. Eliseu estava atento E foi feliz cantador Que a todo o momento Lhe deu um grande valor. Acho bem o incentivo Do mais velho p'ró mais novo E também um bom motivo P'ra animar o nobre povo. Do Canadá, Montreal, Veio outro dos cantadores, Que preza o ideal E a arte dos Açores. Se eu quisesse tinha aceite O convite da Comissão Mas a água e o azeite Fazem sempre separação. Por mim, canto na escrita, E não faço revisões Se é feia ou bonita É fruto de ocasiões. Agradeço simplesmente À Comissão do Império Que sorriu, certamente, À escolha a seu critério. Não posso falar de uns Porque só ontem os ouvi Entre estes havia alguns Que deram muito de si. A idade é traiçoeira E consigo traz tristeza Na nossa ilha Terceira Reina uma fortaleza. João Ângelo é o herói E não lhe ponho defeito Porque ontem então foi O que me fez mais efeito. Naquele olhar risonho, Naquele modo especial Para todos é medonho Levanto o riso geral. Cantar assim ao relento Nas nossas festividades Aliado ao talento Das espontaneidades É sorte e é provento Das nossas variedades. Dou vivas à Comissão Que junto os Cantadores Numa festa de emoção Com eco além Açores Uma beleza de serão Que merece mais louvores. São Carlos: festa famosa Com dilúvio de gente Quer em rima quer em prosa É alto e competente E nos versos desta Rosa A prima festa presente.
À Ceia dos Cantadores Fui pela primeira vez Ó gente de grã valores Que satisfação me fez Na partilha de sabores Da última festa do mês. O gosto da Irmandade É doar em sã partilha É fazer da Caridade O prato forte da ilha Saber que a Divindade O coração nos perfilha.
Divino Espiríto Santo: Coroa, Ceptro e Bandeira, Fazem do Lugar encanto Chamam a ilha inteira Um tanto de cada canto Em São Carlos da Terceira. Rosa Silva ("Azoriana")
25.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
A Filarmónica Recreio Serretense está de visita a Alcochete, de 23 a 28 de Setembro 2009.