06.10.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
CATARINA
Teus lábios rubros de vida Que espalhas plo mundo inteiro Ar sereno e verdadeiro Numa tela por nós querida. Catarina tem expressão, Plena luz, naturalidade, Em cena ou televisão Conquista notariedade. Peço a Deus, Maria, José, O trio de Amor perfeito, E peço com maior fé, Que sorria sempre a eito. Peço com maior certeza Que declame versos meus Por ser a voz portuguesa Que reina em muitos céus. O meu céu é pequenino Não tem brilho, vai-se embora, Mas o teu é puro e fino Por seres Grande senhora. Bravo, Catarina Furtado, Por Amália apresentaste A maravilha do Fado Que, de novo, embelezaste. Ó guitarras cantadeiras Violas e o violão Trazei-me liras certeiras Para esta ocasião De homenagens cimeiras Ao Fado e Fado-canção. E a Catarina Furtado Um abraço, de coração... A Amália e seu Fado A crescente dedicação. Rosa Silva ("Azoriana")
06.10.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Leia-se o poema de Euclides Cavaco - "Recordando Amália" - no seguinte endereço:
http://www.euclidescavaco.com/Poemas_Il ustrados/Recordando_Amalia/index.htm A minha dedicatória: AMÁLIA
Tinha alegria na voz E tristeza no olhar Diva para todos nós No seu Fado a brilhar E nas flores Seus amores Uma estrela a cantar. Amália do fado amante Jamais será esquecida Dez anos mantém sonante Estranha forma de vida E as flores De mil cores Ornaram sua partida. Amália da voz rainha Do bom Fado português Uma deusa, uma andorinha, E a lágrima do mês. Fado e flores Seus amores O melhor dom que ela tinha. Rosa Silva ("Azoriana")
06.10.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
1920 -1999 (2009) - "10 Anos de Saudade"
No seu jeito benfeitor,
No seu Fado de primor,
A alma sã de Fadista:
Amália nos estremece
A sua voz resplandece
E mais aplausos conquista.
Amália, por ti chorei,
Quando a tua voz captei
Com a forte emoção:
És nossa Dama do Fado,
És do Portugal amado,
És a Flor do Coração.
Amália peço perdão,
Pelos anos que lá vão,
E por tarde perceber:
O encanto e o amor
E todo o resplendor
Do Fado e teu bem-querer.
Os teus Fados vou guardar
Ouvir e apregoar
Por em ti haver bondade:
Davas a quem precisava
E hoje um sorriso te dava
Por não seres de vaidade.
O abraço que faltou
Hoje e agora te dou
Em linhas de viva voz:
Encantei-me por quem eras,
Pelas flores e primaveras
Que deste a todos nós.
Rosa Silva ("Azoriana")
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