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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Ainda bem que está melhor e de volta, amigo Eduardo!

28.10.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Transcrevo o comentário recebido que me deixou contente. O amigo Eduardo "Fisga" está em recuperação:
"Olá minha amiga Rosa, parabéns pela cara bonita. Olhe minha amiga, eu não venho comentar, porque não estou em condições de estar no computador, penso que a amiga rosa deve saber, eu estive internado no hospital, com uma macacoa que me deu e que parecia que me queria levar, mas ainda não foi desta. Mas apesar de já estar em casa estou ainda muito fraquinho, estive quase 30 dias só a soro. Era só para dar noticias minhas e para dizer que eu vou aparecendo nos blogs, só para me manter em contacto com as pessoas amigas. Um grande abraço de amigo, Eduardo."
Bem-vindo, amigo! Desejo rápida recuperação e descanse o melhor que puder. Abraço grande.

Partidas lembradas

28.10.09 | Rosa Silva ("Azoriana")
Do Mar eu sou metade
E da Terra outro tanto
E em tudo o que me há-de
Fazer da saudade o canto.

Do meu pai trago o Pico
De Santo Amaro a vela
E do estaleiro rico
O seu porto sentinela.

Da minha mãe a Terceira,
Da Serreta, sua menina,
E a Virgem Padroeira
Que os guarda em terra fina.

A vizinha Margarida (*)
Fez-me dele recordar
Nesta data, noutra vida,
Lá estão a comemorar.

Minha mãe foi a vinte e oito,
Outubro, dois mil e três,
Dois anos antes, desafoito,
Meu pai também foi de vez.

Homem de trabalho e génio,
Forte e de bom coração,
No espaço de biénio
Os levou de nós então.

Mas eu creio que foi Deus
Que lhes tirou sofrimento
Porque cá os dias seus
Eram do maior tormento.

Agora trilham no céu
A sua alma entre flores
E no coração ilhéu
Vivem luzes dos seus amores.

Rosa Silva ("Azoriana")

(*) Traços do Quotidiano in
http://www.scribd.com/doc/21148781/PTwebpage101509