Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Eu, mera cidadã, natural da freguesia da Serreta, ilha Terceira, residente em São Carlos, na actualidade, vizinha do jornalista que muito LOUVO. É um bom jornalista que acompanha muitos acontecimentos na Região Autónoma dos Açores. A minha falecida mãe gostava muito de o ouvir e até me pedia para falar com ele para dar informações sobre a freguesia natal por motivos de devoção à Senhora dos Milagres. Não o contactei nem sei bem como o abordar sem me emocionar. Peço a Deus que eu não morra sem o cumprimentar pessoalmente e falar nem que seja só um bocadinho.
Se alguém tiver o seu contacto, ou o próprio, por favor, deixe em comentário. As homenagens querem-se em vida e Victor Alves é uma referência na televisão da nossa Terceira.
Um abraço a Victor Alves, apresentador das "Memórias do Sismo de 80", passados 30 anos.
Eu tinha 15 anos. Corri pouco antes para a rua porque ouvi o trator do meu padrinho a subir a Canada da Vassoura, porque nos vinha visitar. Nem deu para entrarem. Nesse momento a natureza era uma onda gigante que parecia querer engulir tudo. Eles acenaram e nem entraram. Regressaram porque queriam saber se havia estragos na casa deles. Na nossa havia algumas rachas mas não oferecia perigo imediato. O medo instalou-se e ficávamos todos na sala, sem pregar olho. As réplicas e as notícias eram uma agonia. O liceu adiou as aulas (que bom para mim, que não gostava de estudos). Daí para a frente foi o recuperar de tanto estrago.
Nos dias primeiros de Janeiro tenho sempre presente a zoada e a ruína das vinte para as 4 horas na Serreta, arredores, nesta e as outras duas ilhas vizinhas.
Chorei a morte de uma colega da escola das Doze Ribeiras.
Hoje tudo está (ou quase tudo) reconstruído e melhorado graças à força de um povo ajudado pela tropa e dádivas externas.
E Deus olhou por nós. A ilha é assim mas gostamos de cá estar.