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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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"Santo Amaro sobre o mar", de Urbano Bettencourt

20.01.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

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À minha caixa de correio postal chegou o livro que me vem encher de contentamento. A outra metade de mim chegou ao conhecimento do autor que, num gesto nobre e simpático, me abrandou a saudade com letras suas e desenhos de Alberto Péssimo sobre a freguesia de Santo Amaro, ilha do Pico, Açores.

 

Fico muito grata ao caríssimo Urbano Bettencourt. Espero, sinceramente, que volte a navegar pelas minhas inspirações instantâneas... "Sobre a Terra a que também pertence" por natureza e vizinhança (a Piedade).

 

"Santo Amaro sobre o mar"

Uma crónica cuidada,

À Terceira veio parar

Para ser acarinhada.

 

Poesia, narrativa,

Moldura de estimação,

Uma fonte sempre viva

Que tempera a emoção.

 

20 de Janeiro de 2010

Rosa Silva ("Azoriana")

Cantando a ilha Terceira

20.01.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Minha terra é meu fogo,

O meu anel de carinho,

O luar onde então rogo

Pelo canto onde caminho.

 

Minha terra cristalina,

Rosada de festivais,

Uma eterna bailarina

Dançando nos Arraiais.

 

Minha terra, minha flor,

Meu coração de ternura,

Onde anda o meu amor

Neste chão de lava pura.

 

Eu vos peço humildemente

A ti, a ti ou a ti...

Que em papel, docemente,

Veja o que construí.

 

Eu sou aquilo que sou

E mais não poderei ser;

Devo a quem me criou

Tudo o que estou a escrever.

 

Rima pobre ou rima rica

Baila no meu pensamento,

Que apenas identifica

A inspiração do vento.

 

Gota de água fervilhando

Nas marés de lua cheia

Que vão por mim costurando

A rima que me incendeia.

 

Minha terra, branco lar,

Pérola vestida de encanto

Que anda à volta do mar

Seja manso ou nem tanto.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

In http://inconcreto.blogspot.com/2010/01/porto-dos-biscoitos.html

A propósito de Cantigas ao Desafio da jovem terceirense, estreante em 2009

20.01.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

A vida dá muitas voltas

 E mais voltas há-de dar

Que sejam as quadras soltas

Para a todos encantar.

 

Dá-se a vez às mulheres

Para abrir a Cantoria:

Clara canta como puderes

Mostra tua sabedoria.

 

Na moda de "cantadeira"

Penso que não me irei ver:

Repentista da Terceira

Vou rimando a escrever.

 

Uma noite já rimei

Ao amigo Luís Bretão

Daí pra cá não encimei

Nem nas festas do Verão.

 

Na escrita toda eu canto

Com prazer e alegria;

O Divino Espírito Santo

É o «Pai da Cantoria».

 

E no céu a nossa Mãe

Zela pelas suas filhas;

Feliz aquela que tem

Rimas frescas pelas ilhas.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

 

In http://www.acores.com/?page=art_det&ida=1522