Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
Costuma-se dizer que "até ao lavar dos cestos é vindima" e que "até à meia-noite é deste dia" mas nem que seja apenas por este momento, sinto-me feliz pelo seguinte:
No calor da votação, sinto que a ilha Terceira é a vencedora pelo seu Carnaval que, além da beleza e originalidade, ganha aplausos por movimentar os ilhéus de uma ilha inteira, e mais recentemente, outros locais do mundo através da possibilidade de ser visto pela internet. Os emigrantes terceirenses, com a balada da saudade nos seus corações, aguardam os três dias do Carnaval da Terceira, porque sabem que, aqui, todos (ou quase), desde o mais novo até àquele que ainda tem pernas boas para dançar os passos da coreografia, ou para ser o porta-voz eloquente de uma Dança ou Bailinho, ainda permanece e permanecerá uma alegria diferente, um festejo que merece os maiores louvores, sobretudo por parte de quem vive esta festa da arte popular em cima dos palcos dos Salões das Sociedades Filarmónicas da ilha Terceira, ou nos lares da terceira idade, ou, ainda, em locais que prendem a atenção dos assistentes que não arredam pé dos lugares para assistir ao seu Carnaval favorito.
Um louvor às costureiras, Aos cantores e bailarinos, Aos músicos e às carreiras Que transportam tantos hinos.
Quanto a mim, e porque a escrevi, esta será a quadra que melhor traduz a minha participação na Blogagem de Fevereiro a convite da Lena. Ganhou o aplauso às costureiras que fazem milhares e belos trajes carnavalescos durante meses a fio, ganharam os cantores e bailarinos que levam meses a ensaiar num convívio alegre, risonho e de camaradagem, ganharam os músicos que também estudam as pautas e as sabem de cor, os condutores das carreiras e dos carros pessoais, que em três dias não tem descanso e transportam verdadeiros hinos de alegria, felicidade e que originam gargalhadas, fazendo esquecer as calamidades da vida no resto dos dias do ano.
Bravo, Lena! Perante este meu desabafo tens a liberdade de fazer dele o que melhor entenderes, porque eu vou publicá-lo no meu blogue mesmo antes das vinte e quatro badaladas porque a ilha Terceira merece e os autores e poetas das cantigas de saudação, despedidas e dos enredos que são os assuntos do riso ou casos da vida real feitos arte do nosso Carnaval.
Não desfazendo dos outros participantes, que também apresentam os seus melhores trabalhos e merecem o meu/nosso maior elogio, quero deixar vincado que o que quer que seja a surpresa será colectiva. Agradeço a quem votou nas quadras do Carnaval na Terceira e a quem até me telefonou a perguntar se havia maneira de dar mais um voto que fosse. Isto só prova que, quando se fala do nosso Carnaval, ninguém leva a mal qualquer tentativa de o fazer brilhar.
Se achas que mereço algum voto com o artigo - O Carnaval na Terceira, então, clica na barra lateral esquerda onde está o meu nome e título do artigo, aqui, de hoje até ao dia 28 de Fevereiro.
E não estou muito fora de o vir a usar porque a cabeleira não é farta, nem o foi depois duma época. Isto vem a propósito de que, hoje, eu atirava o meu chapéu bem alto, tal como o faz José Ávila a bons acontecimentos, e rodava-o várias vezes nas alturas, para lhe agradecer a gentileza que me fez em proporcionar a visão real e palpável de seis dos quinzenários do segundo semestre de 2009. quot;Tribuna Portuguesa" vista através do monitor do computador e vista no papel tem outro gosto, outra sensação.
Acredite, caro amigo José Ávila, que já os folheei (e terei tempo de ler na calma da residência) e reconheci rostos com quem nunca falei pessoalmente mas que já me impulsionam o olhar para ler o que escrevem, mesmo que falte o acesso às tecnologias. Fico feliz com esta chegada, no último dia útil de Fevereiro de 2010, numa sexta-feira (considero este dia da semana sempre um dia "santo").
Não sei mais o que lhe escrever que mostre a tamanha gratidão e sei que fico com mais esta dívida para consigo.
Esta visão fez-me sonhar, sonhar... Com uma realidade que jamais poderei alcançar: Imaginei-me na América, imaginei-me (eu pobre criatura que apenas foi bafejada por um dom que até há bem pouco tempo desconhecia e se surgiu foi porque a vida se alterou de tal forma que a rima foi e é uma boa terapia), mas escrevia eu, imaginei-me a distribuir abraços, beijos e quadras de improviso por esses magníficos caminhos de sucesso para tantos, graças ao esforço pessoal, dedicação e uma "réstia" de saudade dos seus bons costumes ilhéus. Fico com a certeza que os E.U.A. nos recebem e aceitam com o que levamos de melhor: a nossa cultura e tradições. São lágrimas que se espelham no olhar da saudade...
Que Deus e Nossa Senhora dos Milagres (ou do Rosário), o proteja sempre e lhe recompense por tudo o que por mim tem feito, divulgando em papel e via tecnológica os pensamentos de uma ilhoa.
Um jornal é o registo da nossa passagem pelo mundo, é a história de um povo que, aos poucos, constrói um universo de letras bordadas pelo pensamento seja ele qual for.