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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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"DEUS PERDOA SEMPRE, O HOMEM PERDOA ÀS VEZES, A NATUREZA NUNCA PERDOA"

21.02.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Deus perdoa sempre e a palavra chave é arrependimento.

 

O homem perdoa às vezes. A palavra chave é compreensão.

 

A natureza nunca perdoa. A sua fúria é avassaladora e não dá hipótese de tréguas. Viver em ilhas tem tanto de belo como de trágico, quando a natureza se revolta e estraga o que o homem construiu, por vezes, com alguma incúria, o que leva a ter de reconstruir com melhor ordenamento.

 

Portugal tem sido fustigado por algumas forças da natureza que atingem sobretudo as ilhas dos Açores e, ontem, a Madeira. Por muito que se tente não dramatizar o drama, ele está patente perante os olhares do mundo. A multimédia é outra das forças invencíveis, desde que esteja ao alcance da população mundial. Depois é só uma questão de passar a palavra e o lamento toma proporções alastradoras.

 

É a natureza a falar mais alto que a vontade do próprio homem. É a dor, o luto, as lágrimas que se juntam às lamas que levam tudo à sua frente e deixam um rasto de destruição. Há que ter esperança e arregaçar as mangas porque todos já sabemos que perante uma tragédia há que começar de novo para os que cá ficam... Começar de novo é a palavra chave para as zonas afectadas da ilha da Madeira.

 

Um dilúvio tempestuoso sem aviso prévio é sempre uma desgraça porque somos pequenos seres no meio de um punhado de terra rodeada de mar.