Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

**********

À Tribuna Portuguesa e seu director: Se eu usasse chapéu...

26.02.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

E não estou muito fora de o vir a usar porque a cabeleira não é farta, nem o foi depois duma época. Isto vem a propósito de que, hoje, eu atirava o meu chapéu bem alto, tal como o faz José Ávila a bons acontecimentos, e rodava-o várias vezes nas alturas, para lhe agradecer a gentileza que me fez em proporcionar a visão real e palpável de seis dos quinzenários do segundo semestre de 2009. quot;Tribuna Portuguesa" vista através do monitor do computador e vista no papel tem outro gosto, outra sensação.

Acredite, caro amigo José Ávila, que já os folheei (e terei tempo de ler na calma da residência) e reconheci rostos com quem nunca falei pessoalmente mas que já me impulsionam o olhar para ler o que escrevem, mesmo que falte o acesso às tecnologias. Fico feliz com esta chegada, no último dia útil de Fevereiro de 2010, numa sexta-feira (considero este dia da semana sempre um dia "santo").

Não sei mais o que lhe escrever que mostre a tamanha gratidão e sei que fico com mais esta dívida para consigo.

Esta visão fez-me sonhar, sonhar... Com uma realidade que jamais poderei alcançar: Imaginei-me na América, imaginei-me (eu pobre criatura que apenas foi bafejada por um dom que até há bem pouco tempo desconhecia e se surgiu foi porque a vida se alterou de tal forma que a rima foi e é uma boa terapia), mas escrevia eu, imaginei-me a distribuir abraços, beijos e quadras de improviso por esses magníficos caminhos de sucesso para tantos, graças ao esforço pessoal, dedicação e uma "réstia" de saudade dos seus bons costumes ilhéus. Fico com a certeza que os E.U.A. nos recebem e aceitam com o que levamos de melhor: a nossa cultura e tradições. São lágrimas que se espelham no olhar da saudade...

Que Deus e Nossa Senhora dos Milagres (ou do Rosário), o proteja sempre e lhe recompense por tudo o que por mim tem feito, divulgando em papel e via tecnológica os pensamentos de uma ilhoa.

Um jornal é o registo da nossa passagem pelo mundo, é a história de um povo que, aos poucos, constrói um universo de letras bordadas pelo pensamento seja ele qual for.

Bem haja!

Tribuna Portuguesa

Rosa Maria Silva ("Azoriana")

Ai, este mar...

26.02.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Ai, este mar que nos canta,
Num mexe-mexe marulhado;
Ai, este mar que me encanta
Com hinos por todo o lado.

Ai, este mar da saudade
Para quem já não o ouve;
Ai, este mar de amizade
Do sal que bem nos soube.

Ai, saudade marinheira
Numa onda que nos rasga...
E que vem ser companheira
Duma dor que nos engasga.

Queria ser onda e mar,
Um imenso oceano
Para sempre te cantar
Um hino açoriano!

Rosa Silva ("Azoriana")

mar da ponta do queimado - Serreta

Palavras claras, como água

26.02.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Todos sabem da má sorte
Que é vir depois da morte
Homenagens e afins;
Na minha opinião
Não deixem chegar então
Boas falas só nos fins.

Por isso, tenho um propósito
Que se faça um depósito
De palavras bem reais
Para eu reter em memória
Nesta fraca trajectória
Mas com fortes vendavais.

Ser amigo é ser fiel
É cumprir o seu papel
Nas horas boas e más;
É ter muita atenção
A quem passa solidão
E sorrir não é capaz.

Há sorrisos amarelos
Que se parecem tão belos
Numa fase ou num momento;
Repeti-los com pujança,
Num leque de esperança,
Dá-nos, logo, outro alento.

Rosa Silva ("Azoriana")