À Tribuna Portuguesa e seu director: Se eu usasse chapéu...
E não estou muito fora de o vir a usar porque a cabeleira não é farta, nem o foi depois duma época. Isto vem a propósito de que, hoje, eu atirava o meu chapéu bem alto, tal como o faz José Ávila a bons acontecimentos, e rodava-o várias vezes nas alturas, para lhe agradecer a gentileza que me fez em proporcionar a visão real e palpável de seis dos quinzenários do segundo semestre de 2009. quot;Tribuna Portuguesa" vista através do monitor do computador e vista no papel tem outro gosto, outra sensação.
Acredite, caro amigo José Ávila, que já os folheei (e terei tempo de ler na calma da residência) e reconheci rostos com quem nunca falei pessoalmente mas que já me impulsionam o olhar para ler o que escrevem, mesmo que falte o acesso às tecnologias. Fico feliz com esta chegada, no último dia útil de Fevereiro de 2010, numa sexta-feira (considero este dia da semana sempre um dia "santo").
Não sei mais o que lhe escrever que mostre a tamanha gratidão e sei que fico com mais esta dívida para consigo.
Esta visão fez-me sonhar, sonhar... Com uma realidade que jamais poderei alcançar: Imaginei-me na América, imaginei-me (eu pobre criatura que apenas foi bafejada por um dom que até há bem pouco tempo desconhecia e se surgiu foi porque a vida se alterou de tal forma que a rima foi e é uma boa terapia), mas escrevia eu, imaginei-me a distribuir abraços, beijos e quadras de improviso por esses magníficos caminhos de sucesso para tantos, graças ao esforço pessoal, dedicação e uma "réstia" de saudade dos seus bons costumes ilhéus. Fico com a certeza que os E.U.A. nos recebem e aceitam com o que levamos de melhor: a nossa cultura e tradições. São lágrimas que se espelham no olhar da saudade...
Que Deus e Nossa Senhora dos Milagres (ou do Rosário), o proteja sempre e lhe recompense por tudo o que por mim tem feito, divulgando em papel e via tecnológica os pensamentos de uma ilhoa.
Um jornal é o registo da nossa passagem pelo mundo, é a história de um povo que, aos poucos, constrói um universo de letras bordadas pelo pensamento seja ele qual for.
Bem haja!
Tribuna Portuguesa
Rosa Maria Silva ("Azoriana")