Águas sem azedume
Os não crentes vão-me chamar nomes feios, os crentes podem pensar que estou com alucinações. A verdade, verdadinha, é que espero com esta introdução chamar a atenção para o resto da prosa e para algo que anda na moda porque as revistas e outras folhas impressas têm trazido a lume, salvo seja. O lume apaga-se com água quando ela está ao alcance ou com mangueiras nossas ou de outrem. Quando me refiro a ÁGUA é àquela que disseram e dizem a AZEDA, digo, Santa da Serreta e, mais recentemente, do Posto Santo, conforme o que escrevem por linhas domingueiras) e não me admira, nem tão pouco me espanta, tal santidade não fosse a "malandrice" de a re(descobrir), especialmente no que diz respeito à água da Senhora dos Milagres.
É essencial que não se esqueça que a imagem de tão adorada padroeira foi encontrada por aquelas bandas e se dúvidas existem, a água e suas análises dissiparam, para que se faça um novo esforço pela sua re(descoberta).
Com tantos meios e instrumentos ao alcance do homem será que não há maneira de se chegar à fonte milagrosa?!
Os mais sabedores que o digam e venha daí um cálice de água fresca e santa. Faltam-me, aqui, as "farpinhas do Fagundes" para mexer com um punhado de gente... Ah, grande Fagundes! Tu bem sabes o que dizes e escreves e, por monde disso tens a naturalidade das ditas águas...
Nem que se tenha de recorrer à Solidariedade alheia para se ter de novo um corrupio de gente à cata da água Azeda do concelho de Angra do Heroísmo e "bota que tem!".
Rosa Silva ("Azoriana")