Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
1. "'ANDANÇAS DE PEDRA E CAL' / Álamo Oliveira depura escrita com nova publicação de poesia": <http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=20096>
O lançamento do novo livro de Álamo Oliveira "Andanças de Pedra e Cal", a decorrer no Terceira Mar Hotel, acontece às 21H00, do dia 4 de Junho.
2. "Ilha do Corvo e a Celebração do Dia da Região Autónoma dos Açores, na Segunda-feira do Espírito Santo, 24 de maio de 2010": <http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/comunidades/index.php?k=ilha-do-corvo-e-a-celebracao-do-dia-da-regiao-autonoma-dos-acores-na-segunda-feira-do-espirito-santo24-de-maio-de-2010-lelia-pereira-nunes.rtp&post=23887>
"... Associando-se às comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores, na próxima Segunda-feira do Espírito Santo, na Ilha do Corvo, o Blog Comunidades da RTP-Açores, apresenta os efusivos cumprimentos as personalidades que, merecidamente, recebem as Insígnias Honoríficas Açorianas e presta particular homenagem aos escritores Álamo Oliveira, Daniel de Sá, Eduíno de Jesus e ao dramaturgo Norberto Ávila ícones da literatura açoriana."
Das férias. A dez dias do lançamento do livro de Álamo de Oliveira, "andanças de pedra e cal". A catorze dias de voltar a abraçar uma amiga blogueira emigrante. A vinte e um dias de conhecer, ao vivo, uma serretense que segue a par e passo o meu blog, na senda de algo sobre a Serreta. A propósito disso, tenho a referir que passei no Domingo pela Serreta, após ter ido à freguesia da Ribeirinha. Faltava tanta gente. Faltavam familiares que gostavam e saboreavam o Bodo de vinho e pão bento com a fé total. Faltava o Daniel, o ti Manuel das Quatro Ribeiras e outros mais chegados .
Não consegui voltar à tarde para o festival do Espírito da partilha. Tive pena mas já não é a mesma coisa de outrora. Fazem-me falta os rostos de ontem. Os de hoje são escassos. O meu filho mais novo é que esteve presente desde o começo ao fim do Bodo. Estava na Filarmónica e até tocou um "solo" com a sua trompa nova em folha, disse-me todo satisfeito de que lhe saiu bem. Gosto que ele esteja lá com o primo (no trompete). A saudade aperta mais ainda. Eles seguem os acordes do bisavô (materno). São o sopro novo de uma freguesia minguada de gente. Alguns voltam mas outros estão apenas na memória .
Deixo um pensamento que anotei no dia 23 de Maio (Domingo):
Um mar de gente na Ribeirinha Um povo ardente a desfilar Na Serreta a alma minha Que aquece o meu rimar.
Ribeirinha é um celeiro Que dá pão à nossa ilha Que alegra o seu terreiro Na brindeira que partilha.
Vila Nova e as Fontinhas Visitei só de passagem; Vi os carros com sombrinhas Valorizando a paisagem.
Vi o mar e os ilhéus, Vi teatros do Divino, Vi o encontro dos céus Quando tocaram o Hino.
Ó Divino Espírito Santo És a semente da fé Às ilhas dás novo encanto E a quem sabe o que isso é.
Na Terra-Chã, Victor Santos, Cantou para o povo seu, E no meio do seus cantos Lá veio um que fora meu.
Alegrou-me nessa hora, Meu nome então ouvi. Acenei-lhe, sem demora, Dizendo: "Estou aqui!"
São canções do emigrante Que ama o seu torrão São um sinal que garante Saudades da tradição.