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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Lusofonias: Publicados mais cadernos açorianos

25.05.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Na resposta agradeço
A vossa divulgação
É certo que entristeço
Por não ter publicação.

Não sei como encontraram
Esta vossa Açoriana
Talvez não se enganaram
Porque um blog não engana.

Seis anos a escrever
Não é coisa muito nobre
Mas sou feliz, podem crer,
Pese embora a sina pobre.

Cada qual é pró que nasce
E nisso não há castigo
Não pretendo ser disfarce
E mando um abraço amigo.

Rosa Silva ("Azoriana")



Vejam:


Cadernos Açorianos e...

* Todos os colóquios: http://www.lusofonias.net

"Álamo Oliveira depura escrita com nova publicação de poesia" / Álamo homenageado com medalha no Dia da Região (ontem)

25.05.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

andancas.jpg

1. "'ANDANÇAS DE PEDRA E CAL' / Álamo Oliveira depura escrita com nova publicação de poesia":
<http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=20096>

O lançamento do novo livro de Álamo Oliveira "Andanças de Pedra e Cal", a decorrer no Terceira Mar Hotel, acontece às 21H00, do dia 4 de Junho.

2. "Ilha do Corvo e a Celebração do Dia da Região Autónoma dos Açores, na Segunda-feira do Espírito Santo, 24 de maio de 2010":
<http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/comunidades/index.php?k=ilha-do-corvo-e-a-celebracao-do-dia-da-regiao-autonoma-dos-acores-na-segunda-feira-do-espirito-santo24-de-maio-de-2010-lelia-pereira-nunes.rtp&post=23887>

"... Associando-se às comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores, na próxima Segunda-feira do Espírito Santo, na Ilha do Corvo, o Blog Comunidades da RTP-Açores, apresenta os efusivos cumprimentos as personalidades que, merecidamente, recebem as Insígnias Honoríficas Açorianas e presta particular homenagem aos escritores Álamo Oliveira, Daniel de Sá, Eduíno de Jesus e ao dramaturgo Norberto Ávila ícones da literatura açoriana."

A oito dias...

25.05.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Das férias. A dez dias do lançamento do livro de Álamo de Oliveira, "andanças de pedra e cal". A catorze dias de voltar a abraçar uma amiga blogueira emigrante. A vinte e um dias de conhecer, ao vivo, uma serretense que segue a par e passo o meu blog, na senda de algo sobre a Serreta. A propósito disso, tenho a referir que passei no Domingo pela Serreta, após ter ido à freguesia da Ribeirinha. Faltava tanta gente. Faltavam familiares que gostavam e saboreavam o Bodo de vinho e pão bento com a fé total. Faltava o Daniel, o ti Manuel das Quatro Ribeiras e outros mais chegados….


Não consegui voltar à tarde para o festival do Espírito da partilha. Tive pena mas já não é a mesma coisa de outrora. Fazem-me falta os rostos de ontem. Os de hoje são escassos. O meu filho mais novo é que esteve presente desde o começo ao fim do Bodo. Estava na Filarmónica e até tocou um "solo" com a sua trompa nova em folha, disse-me todo satisfeito de que lhe saiu bem. Gosto que ele esteja lá com o primo (no trompete). A saudade aperta mais ainda. Eles seguem os acordes do bisavô (materno). São o sopro novo de uma freguesia minguada de gente. Alguns voltam mas outros estão apenas na memória….

Deixo um pensamento que anotei no dia 23 de Maio (Domingo):



Um mar de gente na Ribeirinha
Um povo ardente a desfilar
Na Serreta a alma minha
Que aquece o meu rimar.

Ribeirinha é um celeiro
Que dá pão à nossa ilha
Que alegra o seu terreiro
Na brindeira que partilha.

Vila Nova e as Fontinhas
Visitei só de passagem;
Vi os carros com sombrinhas
Valorizando a paisagem.

Vi o mar e os ilhéus,
Vi teatros do Divino,
Vi o encontro dos céus
Quando tocaram o Hino.

Ó Divino Espírito Santo
És a semente da fé
Às ilhas dás novo encanto
E a quem sabe o que isso é.

Na Terra-Chã, Victor Santos,
Cantou para o povo seu,
E no meio do seus cantos
Lá veio um que fora meu.

Alegrou-me nessa hora,
Meu nome então ouvi.
Acenei-lhe, sem demora,
Dizendo: "Estou aqui!"

São canções do emigrante
Que ama o seu torrão
São um sinal que garante
Saudades da tradição.

Rosa Silva ("Azoriana")