Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Por cá a vida é bela Na nossa RTP - Açores 35 ANOS tem ela E tão rica de valores.
Vasco Pernes nos convida A voar p'las freguesias: Pequenas de grande vida Na labuta do dia-a-dia!
Com bom jeito apresenta As vozes regionais Ao sorriso acrescenta Tantos encantos locais.
São imagens com beleza, Paisagens e gente amiga: São nossas maiores riquezas Rimadas numa cantiga.
Serreta ninho de fé Dos Milagres, Virgem Senhora; Quatro Ribeiras também é Bela para quem lá mora.
Me despeço alegremente Com abraço de simpatia E venha cá ter com a gente À pacata freguesia.
2010/07/31 Rosa Silva ("Azoriana")
No dia que os meus falecidos pais fariam 50 anos de casados. Fizeram 40 antes da partida sem retorno. Em homenagem a eles, que bem a mereciam, inspirei-me nestes versos pela "sua" Serreta que talvez mereça a atenção da nossa televisão.
HOJE PARTIU E FAZ-NOS CHORAR PELA PRIMEIRA VEZ....
ELE ACONSELHOU-NOS
“Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, por fazer», ouve-se na gravação, que o actor confessa ter feito na medida em que ficou "tocado" com o filme do cineasta português, com quem trabalhou no filme “Sorte Nula”.
António Feio, 55 anos, lutou mais de um ano contra um cancro do pâncreas. Descansa em Paz!
Sou ventrículo de paixões Amores e emoções Desejos tão iludidos; Sou luta p'la minha paz, Sou verso que me apraz Na vertente dos sentidos.
Sou alma de saudade, A valsa da tempestade Num dia de calmaria. Sou olhar, em ti, somente Com o coração ardente No luar da euforia.
Sou a canção de mil cores No palco de algumas dores Que a vida me vai doando; Sou paixão pla minha ilha Sou fermento da rosquilha Que ainda vai levedando.
Sou da ilha lusitana O lilás de Açoriana E sempre por cá vivi. Dou tanto ou mais valor À arte feita de amor Que alicerço ora aqui.
Nos últimos dias, a comunicação social põe a nu os campos cinzentos pelos incêndios que ocorrem no continente português. São necessárias grandes intervenções pessoais e de profissionais na luta contra esse dilúvio de fogo que ataca tudo por onde passa.
Ao contrário, na ilha Terceira, a natureza apanha com as lágrimas puras que caem do céu. Gelam-me (nos). O Verão mistura-se com outras estações e dá-nos algum refresco e a natureza refresca-se também. Ao mesmo tempo, este tempo distrai-me num pensamento ...
Se eu tivesse continuado com os laços do matrimónio, com o indivíduo que já não ocupa o meu coração há oito anos, estaria hoje na véspera de umas bodas de prata. Não aconteceram as minhas mas os meus pais, no dia do meu casamento (28/07/1985), comemoraram os seus vinte e cinco anos de casados.
Amanhã, 28 de Julho, se eles fossem vivos (e eu casada) comemoraríamos as suas Bodas de Ouro, numa das freguesias menos populosas da ilha Terceira: a Serreta.
Será que o programa novo, comemorativo dos 35 anos da RTP Açores, vai passear pela freguesia pequena de gente mas grande de alma?! Aguardarei. Não faltarão histórias daquela que faz parte do meu percurso bloguista, de alma serretense.
A natureza chora sempre de véspera Que no dia se faça sol de sorrisos.
Sol de sorrisos
É o sol da minha escrita Que me acende o gosto Nesta tela favorita Quase a virar para Agosto.
Se a natureza chora Por entre campos reais O sorriso ela ignora Nestes campos virtuais.
Nem a Prata nem o Oiro Me brindaram neste Julho Sujeitos a tal agoiro Que ninguém lhes deu tafulho.
Mas é o sol de sorrisos Da minha alma serretense Que me enche de improvisos No gosto que ora vence.
In blog "Porto das Pipas", de Miguel Azevedo, pode ler o programa na íntegra.
Não perca, hoje, a Cantoria com os cantadores António Mota, José Eliseu, Retornado, Nuno (São Jorge) - cantador que debutou na Terceira nestas mesmas festas, em 2008 - e Fábio (São Mateus).