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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Imagem & Lira, com RL e RS

10.08.10 | Rosa Silva ("Azoriana")
Imagem da autoria de Ricardo Laureano
Imagem de Ricardo Laureano - Terceira - Açores
 Festas de Santo António em São Mateus
 
Carícia
 
A carícia do Menino
Alegra o Santo do dia
António o figurino
Neste mar de calmaria.

São Mateus zela plo mar
Santo António pelos peixes
E o Menino vai adorar
Que a ambos nunca deixes.

A imagem que nos dás
Favorece céu e terra
O barco ao mar se faz
Na beleza que encerra.

São Mateus a freguesia
De peixes e pescadores
Que celebra em cortesia
O anil dos seus valores.

Rosa Silva ("Azoriana")

Pensando e improvisando à minha maneira

10.08.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Uma mãe cria seus filhos
Sem saber o que vão ser
“Quem tem filhos tem cadilhos”
Sempre se ouviu dizer.

O exemplo que lhes dá
Não se quer em saco roto
Mas os filhos sabe-se lá
Se lhes cai tudo no goto.

 

Também sou filha e mãe
E bons exemplos eu tive;
Minhas falhas sei também
Mas o que me deram vive.

 

Nem que seja a consciência
Que me lembra a toda a hora
Que a Divina Providência
Nos ampara e nos escora.

 

O perdão quero pedir
Antes de descer à cova
Tenho penas ao partir
E não volto para nova.

 

Por isso aqui vos rogo
O meu eterno perdão…
Não sei se agora, ou logo,

Verei frutos desta acção.

 

O cantador Valadão
Das nossas Doze Ribeiras
Na Vila Nova, ao serão,
Fez-me quadras mensageiras.

Nelas fiquei a pensar
Guardei-as no coração…
[Por minha mãe vou cantar
Com enorme gratidão].

 

Se eu assim continuar
De improviso em desafio
Peço para ela me amparar
E não me tirar o pio.

 

Uma mãe que têm estrelas
A brilhar no seu regaço
Vai querer sempre bem vê-las
Com o seu maternal laço.

 

Rosa Silva (“Azoriana”)

Ao SAPO e sua equipa

10.08.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Parabéns pelo vosso trabalho incansável a favor dos utilizadores e de vós próprios.

 

Comento, nesta data, para vos agradecer o facto de através da vossa plataforma, da vossa equipa, do SAPO, ter chegado aonde já cheguei: cantar ao desafio na minha terra, mesmo que "portas para dentro". No palco será, se Deus quiser, a estreia no próximo sábado (14 de Agosto de 2010) numa homenagem póstuma ao melhor cantador ao desafio açoriano.

 

Por tudo isso, o SAPO, todos os colaboradores, também merecem DESTAQUE por serem os impulsionadores de um projecto que vale a pena e que faz descobrir aquilo que nem sabíamos que iria ser um novo modo de estar na vida. E lá vai rima :)

 

 {#emotions_dlg.ok}

Bendigo a nova aurora
Do SAPO nosso amigo
Que nos dá a toda a hora
O que pensa lá consigo.
{#emotions_dlg.smile}
São blogues e mais serviços
Postos à disposição
São meritórios ofícios
Fruto da inspiração.

 {#emotions_dlg.pimp}

Bendigo célere equipa
Que não mede os esforços
Vão enchendo a sua pipa
Sempre com novos reforços.

 {#emotions_dlg.gift}

Merecem nossos louvores
P'la disponibilidade;
Um abraço dos Açores
Com flores de amizade!

 {#emotions_dlg.bouquete}

Rosa Silva ("Azoriana")

Cantoria na Vila Nova da Ilha Terceira

10.08.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Cantoria privada na Vila Nova
Foi num ambiente familiar e amigo que, ontem, 09/08/2010, pela noite dentro, efectivamente cantei umas cantigas ao desafio com o "Gaitada", de nome José Santos, emigrante no Canadá, com José Medeiros e, no fim, umas rodadas de cantigas ao lado dos cantadores presentes, além dos já referidos: José Fernandes (da Ribeirinha), Candinho (Cândido, vilanovense) e Valadão (das Doze Ribeiras). Ao todo éramos seis acompanhados por três tocadores, dois das Doze Ribeiras e um da Ribeirinha, num bar junto da Igreja da Vila Nova.

Se me perguntarem o que senti? Pois por palavras é difícil explicar, por isso, deixo-vos a hiperligação para o álbum que ilustra este evento privado mas que talvez tenha continuidade. Confesso que de início ia apreensiva mas, por fim, já estava radiante tanto pela minha parte como pelas excelentes cantigas que me ofereceram. Trouxe comigo um sorriso aberto de contentamento.


Boa noite Vila Nova
Coração de santidade
Vos entrego a minha trova
Com laços de amizade.


Assim comecei mas o resto não captei... O improviso é assim mesmo, sai na hora e se não se registar talvez escape ao próprio cantador. Por vezes, na assistência há quem memorize quadras que cantamos e que são mais aplaudidas. Adorei os aplausos. Obrigada aos amigos cantadores e tocadores na freguesia dos Bodos. Até qualquer outra ocasião.

Fiquem com a recordação em imagens.

Rosa Silva ("Azoriana")