Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Por uma questão de saúde mental costumo arredar-me das notícias dos telejornais que proliferam pela ecrã televisivo. As más notícias é que tomam sempre a dianteira para arrasar com a nossa saúde (mental e física). Mesmo que me afaste dessas actualidades, elas acabam por ser faladas no dia-a-dia com prós e contras. Ouvi que ressaltam novas medidas para debelar a crise que alastra nas bolsas portuguesas... Temo que ainda não tenham chegado ao verdadeiro mal: O PREÇO DAS COISAS!
Senhores governantes, abnegados e interessados em salvar Portugal, acreditai que O PREÇO DAS COISAS é o ponto de partida para debelar a crise. Enquanto não fizerem a REVISÃO DO PREÇO DAS COISAS em Portugal a crise não se arredará um milímetro. Equilibrar a RECEITA e a DESPESA surtirá bom efeito no SALDO. Se a balança não tiver alinhamento, a crise permanecerá um tormento.
E lembrem-se que UM EURO corresponde a 200,42 ESCUDOS, portanto, as continhas têm de contar com redução do PREÇO DAS COISAS ou AUMENTO DA RECEITA e não o contrário. Assim, Portugal terá um futuro desastrado.
Mas quem sou eu para alertar para o mal do PREÇO DAS COISAS?! Sou uma cidadã que se inquieta para equilibrar a balança doméstica entre a RECEITA e a DESPESA, por causa do maldito PREÇO DAS COISAS. Irra, que não há maneira de perceberem que o mal está mesmo aí, no PREÇO DOS BENS ESSENCIAIS.
Rosa Silva ("Azoriana")
P.S. O artigo saiu em prosa porque se fosse a rimar estragava o meu blogar.
Cantam as ondas de espuma Na Angra sonho de areia Da ilha onde a bruma É pão nosso de mão cheia.
Cantam gaivotas marinhas Pelo céu a despertar O marulhar das rainhas Sereias do meu cantar.
Ó Angra Do Heroísmo Prainha do mar em quilha Ó Angra Do meu lirismo Baía a cantar a ilha. Terceira Verso lilás Sereia ao luar Rosquilha Terceira Belo cartaz Doce a rimar redondilha.
Num abraço em tom dourado Pelo sol de aurora pura Brilha o teu corpo alado Pela onda da ternura.
És Prainha de afectos Na cor das tuas areias És de filhos, pais e netos, Rima que corre nas veias.
Há escritos que me embalam a recordação de um passado não muito distante. Outros há que me sacodem a memória de outras eras. Há, ainda, os que mantém viva a esperança adormecida.
Dou por mim a sonhar acordada e a dormir despertada por sonhos, quase a roçar os pesadelos. No entanto, "it's summer time" nos primórdios do fim. Sinto o "friozinho" misturado com as sombras e afastado pelos raios solares nas frinchas do dia. Porém, não há remédio para o solar das ideias, talvez porque prefira a declaração de rotura total para o mundo e o alvor de novo começo humano numa paz de anil.
Estarei acordada ou dormindo perfumada por querer permanecer no sonho das flores que fizeram as delícias de umas quantas narinas que passearam no odor do Jardim da Senhora, numa miscelânea de Perfumes de Amor Mariano?!
Dou por mim a prosear e a rimar num dia pausado de carros numa rua que merece descanso por um dia... E canto:
Flores com alma
Somos vidas peregrinas Num ilhéu em alto-mar Somos vales e colinas Lava fria a incendiar.
Somos versos às camadas Numa ilha tão taurina Somos torres madrugadas Odores de flor divina.
Somos o que quer que seja Coroados de anil Somos todo o mar que beija A terra de bom perfil.
E somos a grande alma Da nossa ilha Terceira Somos o lírio e a palma No Jardim da Padroeira.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: As vírgulas e demais pontuação não deu tempo... desculpem-me!
Partiu ontem e hoje foi para a terra fria. O Sr. João D'Ávila permanecerá na memória da família, a quem presto as sentidas condolências; na memória dos amigos, conhecidos e a quem o ouviu na rádio - RCA Rádio Clube de Angra.
Nunca falei com ele mas conheci descendentes que estimo e admiro. Criam-se laços de amizade que um sorriso ata nos dias correntes.
Há escritos que eternizam a vida do ilhéu digno de todo o nosso preito e respeito, honrando, assim, a sua passagem terrena.
"“Depois da família, a minha grande paixão é a tauromaquia” – retemos, desde logo, a expressão que melhor caracteriza o modo de ser e estar de Fátima Albino, actual proprietária da Casa Agrícola José Albino Fernandes, que, no próximo dia 21 de Setembro, vê-se retratada na publicação “Fátima Albino: Uma Ganadeira da Ilha Terceira” da autoria de Isabel Maria Coelho da Silva.
A fonte desta introdução está em vários sítios da internete. Não vou indicá-los porque basta ir ao motor de busca universal e colocar os termos de pesquisa - Fátima Albino; ganadeira, e depara-se-nos um leque de resultados consideráveis.
Mulher, esposa, mãe, ganadeira, alegre, simpática e amiga. Tudo isto por causa de uma vida dedicada à família cuja actividade se prende com a tauromaquia de cunho terceirense. Agora, é-lhe feita a devida e merecida homenagem: um livro para memória actual e futura. Certamente que Fátima Albino, como é conhecida, está feliz com o que considero ser uma realidade nobre.
Até logo às 21:30 no lançamento do livro que vou estimar e preservar na biblioteca das emoções.