O preço das coisas (Bens essenciais)
Por uma questão de saúde mental costumo arredar-me das notícias dos telejornais que proliferam pela ecrã televisivo. As más notícias é que tomam sempre a dianteira para arrasar com a nossa saúde (mental e física). Mesmo que me afaste dessas actualidades, elas acabam por ser faladas no dia-a-dia com prós e contras. Ouvi que ressaltam novas medidas para debelar a crise que alastra nas bolsas portuguesas... Temo que ainda não tenham chegado ao verdadeiro mal: O PREÇO DAS COISAS!
Senhores governantes, abnegados e interessados em salvar Portugal, acreditai que O PREÇO DAS COISAS é o ponto de partida para debelar a crise. Enquanto não fizerem a REVISÃO DO PREÇO DAS COISAS em Portugal a crise não se arredará um milímetro. Equilibrar a RECEITA e a DESPESA surtirá bom efeito no SALDO. Se a balança não tiver alinhamento, a crise permanecerá um tormento.
E lembrem-se que UM EURO corresponde a 200,42 ESCUDOS, portanto, as continhas têm de contar com redução do PREÇO DAS COISAS ou AUMENTO DA RECEITA e não o contrário. Assim, Portugal terá um futuro desastrado.
Mas quem sou eu para alertar para o mal do PREÇO DAS COISAS?! Sou uma cidadã que se inquieta para equilibrar a balança doméstica entre a RECEITA e a DESPESA, por causa do maldito PREÇO DAS COISAS. Irra, que não há maneira de perceberem que o mal está mesmo aí, no PREÇO DOS BENS ESSENCIAIS.
Rosa Silva ("Azoriana")
P.S. O artigo saiu em prosa porque se fosse a rimar estragava o meu blogar.