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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Cantoria nas Doze Ribeiras: dedicatória no dia seguinte

14.11.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nas Doze Ribeiras cantei
Com o "vizinho" Valadão
Nossa amizade selei
Naquele bonito serão.

A Mãe foi o desafio
Feito de boas maneiras
E feliz de quem ouviu
O valor das Doze Ribeiras.

Pois só há um cantador
Na freguesia do Dragão
Peço a Deus Nosso Senhor
Que ampare o Valadão.

As rimas do coração
A São Jorge eu reponho
Padroeiro do torrão
Onde realizei um sonho.

 

2010/11/14
Rosa Silva ("Azoriana")


 

13 de Novembro: Cantoria nas Doze Ribeiras no Clube da Bola

14.11.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Tenho pena, muito pena, de não lembrar as cantigas que trocámos num serão que perdurou até ao novo dia. Perante a assistência e seis cantadores masculinos - Fernando Alves Fernandes, José Medeiros; Ludgero Vieira, Isidro de São Bartolomeu; Valadão e eu (representando o sexo feminino); Fernando Alvarino e, novamente, Isidro de São Bartolomeu; sem esquecer os quatro tocadores - duas violas e dois violões, entusiasmei-me por dar o meu melhor contributo.

 

Ontem, nas Doze Ribeiras, tive a oportunidade de realizar novo sonho: cantar com o sobrinho do antigo vizinho Barbeiro, da Serreta. E, sem dúvida, que ele segue o cerne das cantigas ao desafio com garra. Belas cantigas honrando o nome: Mãe. As rimas soltaram-se à roda deste tema e sublimaram os laços de amizade.

 

Em 1975/1976 estive na Telescola das Doze Ribeiras e aprendi o valor da amizade. Perdi uma grande amiga por ocasião do sismo de oitenta e até hoje não esqueço a dor que senti. Ontem, pela minha mente, passou o filme do passado, mas não dei cavaco. Cantei o que me surgiu repentinamente sob a melodia que gosto tanto.

 

Na despedida conjunta lembro desta:

 

Se há flores no meu regaço

Deixo todas para vocês

E também deixo um abraço

De finura e tão cortês

Se me virem noutro espaço

Lembrem do dia deste mês.

 

Rosa Silva ("Azoriana")