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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Quando estamos felizes abraçamos o mundo

27.11.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Amei quando me disseste: (...) "a minha amiga "Azoriana" é um livro aberto! E universal a partir da ilha."

 

Quem, como eu, vive numa ilha é que sabe o sentir ilhéu. Quem, como eu, vai tendo acesso às novas tecnologias que nos põem em directo com o universo virtual, que certamente vai passando para o real através da impressão e/ou divulgação de mão em mão, é que sabe o impacto que se vai tendo nos diversos sentires.

 

Sou o retrato de alguém que me doou um dom, cuja apresentação só se deu quando me voltei para mim e vasculhei sentires que jamais me tinham fustigado antes do ano de dois mil e quatro, mais propriamente, o mês das flores: Abril.

 

O respigar das pétalas foi tomando o meu ser e abraçou-me de tal forma que nem deu para me afastar. Embrenhei-me por marés e ventos em escritos de apetecer, de prazer e de gratidão, de oblação. Não ousei disfarçar os sentires de quem me abraçava e me impelia a rascunhar, tecladamente, outra forma de vida. Uma forma, de tal forma, que me deu asas e voei, me deu sorrisos e sorri, me deu paz e fiz-me folha de miravento, o tesouro que desejo e acalento.

 

Graças a um punhado de heróis das letras, na língua mátria, percebi que, finalmente, os meus sentires são o que tenho de melhor - o amor de berço. O SAPO foi a ponte para avançar na fortaleza das ideias, o resto veio por acréscimo. Presentemente, descubro que sou uma mulher realizada e feliz. Agradeço a quem consolidou este sentir.

 

Rosa Silva ("Azoriana")