O MESCF e “a festa do Carlinhos Papagaio”
Não sei se isto é uma crónica ou tem outro título qualquer. Após ler os últimos desenvolvimentos do MESCF parece-me como aquela história da festa do Carlinhos Papagaio - não é nesta, nem na outra, é na outra... Será que vai haver oportunidade para se chegar a vias de fato?! (fato de facto e não de Fato). Um traje novo queria o Lugar de São Carlos, isso sim! Seria como que um balde de água tépida para limpar as paredes das nódoas e um novo ar para uma "nova" freguesia do concelho de Angra do Heroísmo, da ilha Terceira e do arquipélago dos Açores que, pelo meu ponto de vista, é um jardim de Portugal, não fossem alguns solavancos que acontecem de vez em quando com o discurso da República.
Enfim, não me quero meter em caminhos tortuosos com lombas e curvas de protesto, nem em altos voos tracejados por algum raio de tempestade aérea. O que tenho direito a referenciar é o facto (ou fato) de que São Carlos é conhecido, é populoso, é digno de referência a nível regional, nacional e mais além, num círculo de vozes simpáticas. Tem história, tem património, tem gente e gente que eleva a cultura, o saber e o trabalho e muito lutou por fazer do Lugar de São Carlos um prazer de viver, colorido pelo dourado das laranjas, pelas salutares castanhas e pelas cores da alegria.
São Carlos é ponto de encontro e de passagem para as freguesias da Terra-Chã, São Mateus da Calheta e de São Pedro e o que navega no mar, que beija as enseadas de pedra talhada pelas ondas espumantes. Que eu saiba não há rivalidades entre santos. Todos se devem respeitar e optar pela audição favorável, a boca cheia de que "São Carlos é e pode ser a nova freguesia!". Inté à promeira, se Dês quisé!
Rosa Silva ("Azoriana")