12 de Dezembro de 2010
Dou comigo a passar os olhos em tudo e mais alguma coisa. Vejo as notícias de Angra do Heroísmo no SAPO Local; dou uma saltada ao Planeta Açores para ver como andam as marés de títulos (deparo com o blog do Júlio Ávila e sei que ele existe e continua a escrever como eu gosto de ler. Este pequeno deprime-se facilmente mas mal sabe ele que é deprimido que escreve melhor. As coisas saem-lhe todas cá para fora e isso é bom. Gostava de lhe puder dizer: - Éh piqueno não te sintas assim, continua a escrever e faz umas boas acções volta e meia! (Eu até tinha ideias para te ocuparem as notas no teu caderno). Enfim, siga a marinha…
Respondo a uns e-mail’s e, entretanto, está prestes a terminar a hora de almoço. Mesmo assim, não me sai da cabeça a tarde de Domingo. Verifiquei que os sonhos são, por vezes, como a previsão do tempo: “mar cavado a grosso, ondas de noroeste passando a norte, vento com rajadas”… etc. Havia sonhado bastante e o resultado apresentou-se tempestuoso. Não era preciso tanto… Tenho de travar os sonhos antes que eles dêem cabo da minha e de outras vidas. Irra, quem tanto sonha!
Não gosto de vir para aqui derramar tristezas mas não há maneira de me alegrar… Tenho o coração partido e estou sem reacção perante uma aflição que deixou marcas numa tarde domingueira de Coroas e de limpeza do Oratório de Santinhos.
13:51
2010-12-13
Rosa Silva (“Azoriana”)