Poema de Serafim Ribeiro
Minha Agualva da ponte,
da planicie, do monte,
do pico, do outeiro.
Do mato, do arvoredo.,
da ribeira que sem medo,
...corre dia inteiro.
Minha Agualva do pomar,
do moinho, do chafariz,
do povo a assobiar,
no labor é feliz.
Agualva onde nasci,
e levo vida singela,
Agualva onde aprendi,
quanto a vida é bela.
Agualva que encantou,
a sua água a nascer,
Agualva onde eu estou,
n´Agualva quero morrer.
Serafim Ribeiro
Ao ler este seu poema
Que traz o devoto tema
Pela linda freguesia
Relembro que já cantei
No palco improvisei
Aos Moinhos com alegria.
Fica na minha memória
Freguesia com história
De água em atropelos
Que ressalta da ribeira
Talvez a maior da Terceira
Com água plos cotovelos.
Mas a vida é mesmo assim
Tem de bom e de ruim
Nosso berço é que conta.
A nossa ilha Terceira
Honra a sua bandeira
Que ao passado remonta.
Abraço
Rosa Silva
Poema lindo, como resposta, apercebi-me que gosta, d´Agualva da ribeira. Gosto de toda a ilha, mas a Serreta brilha, o encanto da padroeira. Serreta envolta num laço, toda a ilha a corteja, eu quando por lá passo, ajoelho-me na sua igreja. Sinto uma paz interior, que grava o meu diário, e sinto-me menos pecador, quando saio do Santuário. Serafim Ribeiro Agualvense. 2011 |