Quando algo se perde é que se dá pela falta...
Esta entrada a propósito do número 450, de 24-02-2011 (tinha 24-03-2011 talvez por lapso), do «VENTO NORTE», Suplemento de Artes e Letras, coordenado por Álamo de Oliveira, publicado às quintas-feiras, parte integrante do Jornal Diário Insular, “numa quinzenalidade quase perfeita”, cujo título é “O Fim do «Vento Norte»… O Fim?!
Até onde nos leva a crise?
No editorial lê-se que “A meta estava nas 500 edições em 20 anos. A crise não deixou.” Mais adiante, e quase no fim do editorial, vêm os agradecimentos. Fico feliz por um dia ter lido o meu nome e hoje, por ler nomes que deixam saudade na realidade e diáspora açoriana: “Emanuel Félix, Rui Duarte Rodrigues, Pedro da Silveira, Mário Machado Fraião – colaboradores de resposta imediata neste suplemento e prematuramente desaparecidos”.
Leio, ainda, a escolha de Victor Rui Dores, um açoriano de valor e valores. Também uma mensagem de Onésimo Teotónio Almeida, outro grande valor da cultura que atinge estes mares e outros de mais além…
O Fim?!
Não! O fim não se aplica a quem se habituou a olhar os nossos poetas, escritores e amigos das artes e letras como o melhor que a nossa Região produz e leva aos quatro cantos de mundo, seja por papel, seja pelas vias tecnológicas ao alcance do pagamento de uma mensalidade que, quanto a mim, devia ser a custo mínimo, para todos terem o acesso necessário.
Bem-haja o nosso Álamo e tantos, tantos que deram e dão vida às letras e artes.
Rosa Silva (“Azoriana”)