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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Eu tenho que vos escrever...

04.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")
Não há prémio comparável
Ao Prémio da Amizade
Numa noite memorável
Tive essa Honra de verdade.

Em vida, ato presencial,
Tendo atentos os sentidos
Vibra o eco pessoal
Nos olhares agradecidos.

A todos que me brindaram
Com palavras e cumprimentos
Quanta emoção levaram
Pra recordar tais momentos.

Agradeço a tanta gente
E a quem na Serreta vi
Mas nesta hora presente
Trago algo para aqui:

Magda Peres, minha nora,
Por toda a sua ajuda
Não falei naquela hora
Mas assim será sortuda.

O mundo todo lerá
E quem sabe os seus parentes
O LOUVOR que lhe dou cá
Seja o melhor dos presentes.

Paulo Ormonde contribuiu
Com acordes de Violão
Meu genro bem se saiu
O LOUVO de coração.

Eu não referi na altura
Porque a hora era dos Filhos
Mas eu sei que a Cultura
Cabe também noutros trilhos.

Afilhada Maria Freitas
Meu LOUVOR à flor donzela
Uma menina às direitas
Também gosto muito dela.

Cláudia Franco prima/afilhada,
Que ontem não abracei
No coração estás guardada
Desde que para ti olhei.

Aos primos e à Madrinha
Que na América estão
Seja esta passagem minha
A nobre recordação.

À Vitorina e Emiliano
Meus queridos afilhados
Compadres de tanto ano
Sejam pla filha consolados.

Grata estou aos meus parentes
Amigos e benfeitores
Colegas e outras gentes
Cantadores e tocadores:

O Berço de uma vida
E de tantas vidas mais
Cantei com a alma erguida
Num abraço aos meus Pais.

Rosa Silva ("Azoriana")
2011/04/04
 
Algumas fotos do evento...

A oferta da Chica Ilhéu para declamar no sábado do lançamento

04.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

O teu livro acabei de ler,
E dele muito gostei,
É fruto do teu saber
Disso nunca duvidei!

"Serreta na intimidade",
Foi o título escolhido,
Nele sente-se a saudade
O nome tem seu motivo!

Dos poemas lá escritos,
De todos o que mais gostei,
Embora todos bem bonitos
Um, deles eu destaquei!

"VERSOS DE MÃE" Salvam vidas...
Dizes no teu poema
Rimas nessas linhas queridas
A tua dor e dilema!

Do BODO falas também,
Da Senhora e Procissão,
Mas sem nunca esquecer a Mãe
Que trazes no teu coração!

Dedicaste ao Alfenim,
Umas rimas com Louvor,
Falaste do teu cantinho
Com muito carinho e amor!

Serretense que se preza,
Tem sempre muita devoção,
Trabalha, festeja e reza,
Com a freguesia no coração!

A os amigos dedicaste,
Umas rimas ao teu jeito,
E se às vezes não rimaste
Nem tudo sai a preceito!

Não esquecendo a Cidade
De Angra do Heroísmo,
Com palavras a rimar
Falaste no Patriotismo!

Nestas minhas quadras singelas,
Deixo a minha admiração,
Deixo um abraço apertado
Do fundo do meu coração!

A Amizade é o maior bem,
Que o Ser Humano pode ter,
Assim o faço também,
E penso bem merecer,
Um abraço te quero dar
E, dizer-te: -"PARABÉNS!"
Pelo livro que vais lançar
Que vivas por muitos anos!


CHICA -24-3-2011, in "Chica Ilhéu"

A oferta de Luís Nunes para declamar no sábado do lançamento

04.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Depois de lido um poema da autora de “Serreta na intimidade” em que espelha bem o que significa para ela este dia, vou apresentar-me Chamo-me Luís Nunes e é com muita alegria (e até orgulho) que me associo a um dos dias mais importantes da Vida de Rosa Silva. A minha função será a de apresentador do que aqui irá acontecer esta noite e também de ler alguns poemas que fazem fazer parte do livro e também que rebusquei dos muitos que a Rosa tem publicados On Line, é o caso do que acabei de ler...

A maior parte das pessoas, pelo mundo fora, conhece a Rosa Silva por Azoriana, “Terceirense das Rimas”, e conheceram-na como eu pela Internet, através do Blogue que é talvez a sua grande paixão.

Um dia eu, por brincadeira, resolvi criar um blogue, sem saber bem no que me estava a meter, o primeiro comentário que recebi de apreço e motivação foi da Rosa. Estando eu, na altura, a passar um momento difícil da minha vida, minha mãe estava em fase terminal, a Azoriana ia seguindo os meus posts, para quem não sabe posts são os artigos que editamos nos blogues, e identificando-se comigo no meu sofrimento, pois já tinha perdido a sua mãe e sabia o que eu estava a sentir. Estando eu no hospital na hora da visita ela telefona-me, convém realçar que até então só nos conhecíamos pelos blogues, solicitando permissão para ir-me visitar e conhecer a minha mãe. Claro que acedi. A curiosidade era muita. Gostei de a conhecer e a amizade, com altos e baixos, ficou até hoje. Juntos organizamos dois encontros de bloguers que baptizamos de “Encontro Bloguista da Ilha Terceira”. Quando a Rosa quis sair da organização dos encontros eles morreram! Faltou a força e teimosia dela para se ter coragem de levar em diante a iniciativa. Diga-se que é necessária muita coragem, porque depois da polémica que gerou o hino do bloguista, escrito pela Rosa e cantado pelo carocho, conjugado a um Power Point de má qualidade que eu fiz, que criou, talvez, a maior guerra escrita acontecida nos Açores entre Micaelenses e Terceirenses, não é fácil voltar a organizar um encontro. Imaginem que a Rosa, por causa desta batalha, ia quase desistindo do seu blogue.

Hoje, a Rosa realiza o sonho que acalentava há alguns anos de lançar um livro. Escolhe a terra que a viu nascer para o fazer, e inclui-me nas páginas do mesmo na perspectiva de bloguer e amigo o que muito me satisfez. Mas também me inclui nesta página viva da sua vida trazendo-me a esta Serreta, pela qual eu também nutro muita afeição, (não fosse eu devoto de Nossa Senhora dos Milagres), para que também possa render-me a esta homenagem de uma filha a três mães: Matilde, Nossa Senhora dos Milagres e à mãe Terra.


Luis Fagundes Nunes, de "Ideias e Ideais".
Leia-se, também, o artigo com os Versos que Luís Nunes me dedicou.
2 de Abril de 2011


Freguesia da Serreta, concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores

Pela sua grande inspiração
Passam alegrias e dores
As rimas saem-lhe do coração
Como no campo brotam flores

A Rosa não é uma flor
Mas o nome assenta-lhe bem
Rima com tanto amor
O nome de sua mãe

A Serreta trás no peito
Guardada num cantinho
E arranja sempre um jeito
De a por em pergaminho

E à sua padroeira
Venera como ninguém
É continuadora verdadeira
Do sonho de sua mãe

Hoje um sonho almeja
Seu livro nasce p´ro mundo
E à Serreta vem e beija
Abraçando-a com amor profundo

Serreta na Intimidade
De palavras, gentes e devoções
É documento de verdade
Para muitas gerações

Muitos parabéns à autora
E sucesso p`ra bem vender
Que o livro vá mundo fora
E a Serreta dê a conhecer

Tua mãe lá no céu
Deve estar feliz, contente
Porque tua inspiração deu
Contributo p´ra cultura da gente

Luís Fagundes Nunes
http://ideiaseideais.blogs.sapo.pt