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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Destaque: Quadras de Jorge Silva

11.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Estive ler o livro da Rosa
Serreta na Intimidade
Gostei da poesia e da prosa
De quem foi da freguesia para a cidade

Um sonho em papel se concretizou
Muitos mais verão a luz do amanhã
Como esta homenagem que materializou
À terra natal e à sua mãe

Peço desculpa pela minha ausência
No dia do lançamento
Apelo à sua benevolência
Por esta falta, que lamento

Espero que continue a escrever
E nos dê o prazer de cantar
Num futuro que há-de ser
Aquilo que quisermos realizar

Termino agradecendo a oferta
Que por pequenas grandes mãos me chegou
Fica aqui a porta sempre aberta
De quem estas pobres rimas teclou.

 

Jorge Silva

Destaque: Quadras de Hélio Vieira

11.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

A Rosa a todos encanta

com a sua poesia

mas também quando canta

exprime toda a sua simpatia

 

O seu livro é o sonho concretizado

e um louvor à sua Serreta

falando do presente e passado

com o coração e alma aberta

 

Que conserves o que de melhor tens

que é a amizade de quem te aprecia

pois deves contar entre os teus bens

o dom nos conquistar com a tua poesia.

 

Hélio Vieira

Em torno de um assunto

11.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Escondo o ser na magia da palavra na cepa do papel. Deixo-me naufragar na linha de ponta. Crio a minha satisfação com o verso nato. Recrio as letras que pululam a inspiração sedenta de madrugadas coloridas de olhares incomuns. Deixo-me desfalecer num amontoado de beijos sonoros. Gosto de beijos. Sempre gostei. E dou-os em retribuição dos que me dão. O prazer (dos beijos) torna-nos mansos e, por outro prisma, é o começo do êxtase. Viciam-nos. Há beijos que despertam a carne e os sentidos. Outros gelam-nos...… Há beijos temperados de amor e paixão. O amor é maduro quando a paixão amadurece na permanência do bem-querer, altruísta…...

Escondo o gozo no virar da folha da vida. Madruguei na balada do abraço do sonho. Despi-me da noite no solavanco de sonhos. Abro-me ao golpe de água morna. A saudade é a toalha do amanhecer na vírgula do prazer. A vida espera-me no labirinto do ser. Há beijos que não se trocam por nada deste mundo. Que não faltem os beijos dos apaixonados cujo destino é o AMOR, num arco de flores.

Bom dia!