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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

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Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico da Listagem,
de 1.023 sonetilhos/sonetos filhos

Recordar é viver lembrando...

17.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Recordar é viver lembrando...

 

«Serreta na intimidade»
Um livro que foi lançado
No salão da Sociedade
Pelo povo acarinhado.

 

O dois de Abril me há-de
Ficar sempre recordado
E naquela comunidade
Foi sonho realizado.

 

Paira ainda um sorriso
Uma emoção verdadeira
Que me deu volta ao juízo...

 

Icei do meu ser humilde
Uma âncora pioneira
Do desejo da Matilde.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

Homenagem aos filhos que tratam as Mães. 13 de Maio de 2011

13.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")
a ti, Frederico Freitas...

 

 

 

 

AOS FILHOS QUE TRATAM AS MÃES
CONTORNANDO A PRÓPRIA VIDA

TERÃO SEMPRE OS MELHORES BENS

E NO FIM MELHOR GUARIDA.

 

AOS FILHOS QUE TRATAM AS MÃES
Homenagem é garantida
Vocação que p’ra isso tens
Jamais será esquecida.

 

Nem olhas ao teu viver
CONTORNANDO A PRÓPRIA VIDA
Elevas quem deu teu ser

Tantas vezes e de seguida.

Os filhos não são reféns
Nem prisioneiros sem ganho
TERÃO SEMPRE OS MELHORES BENS
No que fazem com empenho.

 

Todos temos uma missão
Se alegre e bem cumprida
Terá o prémio de acção
E NO FIM MELHOR GUARIDA.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

 

[Eu não fui tanto assim
Mas faço do que percebo
A rima do meu jardim
Da minha mãe eu recebo.]

 

13 de Maio de 2011

FÁ, LÁ, DÓ, MI - A música é linda, não é?

10.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Pois é!

O que me lembro é do "Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si-Dó" e uma combinação que parece dizer: "Fá-lá-dó-mi" - Falam de mim... Pois é! O resto não sei... E tenho pena. Talvez as minhas criações com música, à séria, seriam meio caminho para a canção by myself... Pois é! E agora?!

Em quantas lições se faz a cadeira musical? Ainda haverá tempo para "Fá-lá-dó-mi" para espaços e para as linhas? As colcheias, as semi-colcheias, ui, ui... Já estou a baralhar a pauta... E por falar de pauta... Onde está a clave do Sol? Acho que o desenho começa na linha do sol... Será?

 

 

Eu adoro música mesmo sem perceber patavina dela mas... imaginem que começava a perceber...

 

Por agora basta de musicalidades...

 

Logo é que quero ver até onde vai Portugal no Festival da Canção 2011, em directo da Alemanha... Sinceramente, não sei até que ponto "A Luta é Alegria" irá convencer ao voto... Mas olhem que se conseguirmos votos, vou confirmar algo que já ando há tempos a pensar... A música faz milagres! Será?!

 

Aguardemos com os Homens da Luta. Não gosto muito do termo mas... que mexem com tudo e com o pezinho lá isso mexem...

A saudade

09.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Saudade

 

Nos nasce no pensamento
E aloja-se no coração
Pra nos deixar sem alento
Numa forte solidão.

A saudade faz chorar,
Faz a dor tornar-se forte
Ela até pode matar
Mas não finda com a morte.

Saudade é o que sentimos
Quando chega a distância
Se encurta até rimos
Como quando ri a infância.

Não há maior saudade
Como de pai ou de mãe
Esta cresce com a idade
E quando já não os têm.

Só é nula ou muito rara
Se nunca houve amor
Se a lágrima não dispara
Nem se levanta uma dor.

A dor maior deste mundo
Vai curando com amizade
E com o amor fecundo
Que é invés da saudade.

E se eu deixar saudade
Na vez que então me for
Ficam versos, sem idade,
Como sinal de amor.

Podes não ver o amor,
Podes não sentir o bem,
Darás pelo seu valor
Na saudade que te vem.

Rosa Silva (“Azoriana”)







































Fazer para Ter e Ser

09.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Acreditem que é verdade
A Crise de Portugal
Só de falar,
Pensar,
Comentar
Já nos sabe tanto mal
Inferniza a sociedade.

Estou cansada, na verdade,
Da Crise de Portugal
Escravo
Em desagravo
Sem o cravo
Murmura e coisa e tal:
Onde está a liberdade?!

 

O solstício da Nação
Na Crise de Portugal
Quer fazer
Pra ter
E ser
Novo arranjo floral
Nas trocas de produção.

Se tens alhos dou-te favas,
Foge da Crise infernal,
Com cebolas
Rima ceroulas
E nada de coisas tolas...
Façam bem a Portugal
E mais coisas tu trocavas.

---- O dinheiro é que é FATAL!

 

Rosa Silva ("Azoriana")

 

«Serreta na intimidade» - Uma linda oferta de Clarisse Barata Sanches, poetisa de Góis

06.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Serreta na intimidade e Cânticos da Beira

 

Clique na imagem para ler o poema de C.B.S. - Clarisse Barata Sanches

 

O meu AGRADECIMENTO

 

Ambas um dia morreremos
Não sei quem irá primeiro
Mas atesto que gostaremos
De nos abraçar por inteiro.

Se eu demorar a entrar
Na Celeste Eternidade
Peça por mim, a orar,
Com “Serreta na intimidade”

 

Tem nome: “pequena serra”!
Berço de leais heróis
Do mar dista esta terra
Tal como sua linda Góis.

Fica mais perto do Céu
Da brisa e do nevoeiro
Que a tinge com alvo véu
Desde o vale ao outeiro.

Linda Senhora, a Rainha,
Mãe, do raminho à direita,
Raramente está sozinha
À esquerda, o Filho espreita.

Dedico-lhe, hoje, esta rima
Com uma grande emoção
Quero içar a minha estima
Por ti, amiga do coração!

Sei que a gente não se vê
De uma forma real
Mas quem tem fé também crê
Neste feliz virtual.

Foi graças a estas vias
Que conheci a poetisa
Clarisse faz brilhar seus dias
Na escrita que eterniza.

 

Bem-haja!

Rosa Maria Correia da Silva

 

Bom Dia Açores de 2 de Maio com Victor Santos e o Pezinho na Terra-Chã

04.05.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

 

Aos 29:55 reportagem de Vasco Pernes - Pezinho na Terra-Chã, e a entrevista de Pedro Moura a Victor Santos. É triste verificar que as tarifas da SATA aumentaram ao ponto do seu grupo desistir da digressão a algumas ilhas dos Açores, incluindo a Terceira, de onde Victor Santos é natural. Será que não há meio de eles puderem vir? Uma permissão especial e extraordinária?!

Assim, perderemos o intercâmbio cultural e a solidariedade de emigrantes a bem dos açorianos.

Valha-nos alguém com alma e coração. Quem perde serão as instituições que servem de lar a tantos jovens sem laços familiares.