23.09.11 | Rosa Silva ("Azoriana")
(Foto captada por Fernando Alvarino. Muito obrigada)
Helder Pereira e Victor Santos Marcelo Dias e João Ângelo João Leonel e António Mota José Eliseu e Fábio Ourique Maria Clara e Rosa Silva Foram estes os ramalhetes Que ao hino dos foguetes Fizeram suas entradas Cantaram ao desafio Com o despique macio Para as Festas serem douradas. Todos levaram um tema Com a vantagem suprema De estarem num Pavilhão Podes dizer o que quiseres Mas senti que as mulheres Fizeram um papelão. A ideia que nem a tinha De convidar para madrinha A jovem Maria Clara Fez-me tamanho vulcão Que em sextilhas então Aumentou a cousa rara. Quando te vi com o Augusto Que reconheci sem susto Nem tive medo da sertã Porque no meu coração Já levava a inspiração Que a noite seria nossa fã. Por alma da minha mãe Eu te juro foi tudo bem Foi cumprida nossa missão E jamais esquecerei Que em tudo ali apostei Em honra de Luís Bretão. Pelo Bruno Mão de Ferro O amigo que descerro E toda a sua mordomia Quando um dia eu partir Sei que irei a sorrir Pela noite que foi meu dia. Rosa Silva ("Azoriana")
23.09.11 | Rosa Silva ("Azoriana")
Uma gaivota toda airosa Surgiu em branco alvo E de negro uma Rosa Para se manter a salvo.
Trazia o vulcão ao peito Que outrora desbravou Fumo branco e negro a eito Bem do fundo se soltou.
Dizer-vos agora eu vou, O que é felicidade É cantar como se cantou No Pavilhão de mocidade.
Agora tenho a certeza E antes também a tive Que se canta com firmeza Quando na alma o canto vive.
Em São Carlos 2011 Na Festa da Irmandade Nem com prata, nem com bronze Mas com Ouro da Trindade.
Pai, Filho, Espírito Santo Os três de uma só Pessoa Entraram no nosso canto Rente à Bandeira e à Coroa.
Foram cinco desafios Com dez vozes inspiradas E causaram-me arrepios As palmas que foram dadas.
O baptismo da Azoriana Com cantigas ali feito; Trigésima oitava semana, De um ano mais-que-perfeito.
Convidei para madrinha Nossa diva cantadeira Que para alegria minha Teve aceitação pioneira.
Há muito que não se via Duas mulheres a cantar Maria Clara e Rosa Maria Por fim, estiveram a actuar.
Fique guardado na memória Dos que amam as cantigas Que a Comissão fez história E viu abraço de amigas.
Eu cantei pla minha mãe E plo amigo Luís Bretão Que no Pézinho também Dos dez teve bom quinhão.
E que fique bem lavrada Toda a nossa emoção Juro que não custa nada Quando se canta de coração.
Brilharam estrelas no céu Com a bondade de Deus E brilhou o povo ilhéu No aplauso aos irmãos seus.
O Raminho e a Serreta Em São Carlos muito unidas Foram ali a estatueta Retalhos de duas vidas.
Maria Clara me deu O prémio da alegria Daquele Lugar que cresceu Como da noite pró dia.
Viva o Império Divino E viva o Deus do Amor Ouço o foguete e o sino Pra mordomos e Procurador.
A todos os sancarlenses, Emigrantes ou forasteiros Meus abraços repetentes De alegria lisonjeiros.
Rosa Silva ("Azoriana")