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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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As ilhas açorianas

20.10.11 | Rosa Silva ("Azoriana")
As ilhas açorianas

 

A Região Autónoma dos Açores é constituída por um Arquipélago de nove ilhas de origem vulcânica, divididas por três grupos, conforme a sua localização geográfica, no Oceano Atlântico Norte, com uma área total de 2.333 km2, correspondendo a 2,5% do território nacional.

A Região Autónoma dos Açores tem Brasão, Hino e Bandeira, insígnias próprias cuja característica principal é o Açor e as Estrelas que serão sempre nove, douradas e brilhantes de nobreza, lealdade e fé.

Cada ilha tem a sua especificidade paisagística, cultural e com diferentes pronúncias que, no fundo, seguem a língua da pátria portuguesa. Todas são ilustradas com as cores que mostram a sua essência, a saber:



Santa Maria – ilha dourada – tela amarela
São Miguel – ilha recheada de vastos campos – tela verde
Terceira – ilha festiva – tela lilás
Graciosa – ilha formosa – tela branca
São Jorge – ilha do dragão – tela castanha
Pico – ilha montanha – tela cinzenta
Faial – ilha de hortênsias e virada para o mar – tela azul
Flores – ilha de pétalas – tela rosa
Corvo – ilha mais pequena, paraíso corvino – tela preta

 

De braço dado com a natureza e de olhos postos no mar, espelho do céu, os açorianos vão seguindo a sua labuta diária entremeada com alguns festejos religiosos e profanos, sempre à boa maneira de bem receber e melhor fazer. Em todas as ilhas há o monumento comum: a Igreja. Salvo raras excepções, em todas as Igrejas há a presença da Imagem de Maria e do seu Filho Jesus, ladeados por outras que representam a fé de um povo habituado a intempéries de vária ordem que, por vezes, o obriga a prostrar-se de joelhos e de mãos postas, conforme se traduz no formato de muitas das chaminés das casas rurais, as chamadas chaminés-de-mãos-postas. É um triunfo do Bem contra algum Mal que teima em assolar todo o ser humano.

O Turismo é, sem sombra de dúvida, a área que melhor idolatra as nove ilhas do Arquipélago. Quem vem leva saudades e quem parte também as têm. Nem que seja saudades do cheiro dos prados acabados de lavrar, do cheiro das faias cuja floração deixa um perfume sempre novo, do cheiro da brisa do mar que a terra vem beijar com uma melodia que hipnotiza os sentidos, do cheiro do pão alvo, da massa sovada, da alcatra, do polvo, da morcela, do torresmo acabado de tirar de um caldeirão que o tempo não apagou, do cheiro do foguete lançado em honra do(a) Padroeiro(a), do cheiro das flores lançadas ao chão, num tapete inolvidável de amor e entrega ao ritual da passagem da Procissão, das Filarmónicas e do pálio, suspenso por meio de varas, que cobre o sacerdote e a hóstia consagrada, que, todos ou aqueles que crêem, devem fazer uma vénia em sinal de respeito, e tantos cheiros mais que fazem das ilhas um atalho para o sonho numa realidade que urge preservar.

As ilhas parecem ser sobredotadas de encantos e valores. Quase todas foram berço de almas ilustres, de escritores, poetas, músicos e criadores de artes que se mantém vivas no átrio das recordações e vão passando de boca-em-boca, em exposições eventuais e duradoiras nos Museus de cada município de maior volume populacional.

A actualidade teima em se captarem imagens (via fotografia e vídeo), para a posteridade, de acordo com o evoluir tecnológico. Não há recanto que escape ao olhar de um amador ou profissional, não há isolamento. Todos estamos ao alcance do mundo nem que seja através de um simples toque das teclas do teclado e de um monitor com vista global. Hoje nada escapa à opinião, à discussão e ao amanhecer de novas ideias que, por vezes, põem por terra tanto de um passado que custou muito a erguer e que, num ápice, cai por terra com o surgir de mausoléus que destoam da harmonia de um paraíso natural e endémico.

Mas verdade seja dita e anunciada: as ilhas do Arquipélago dos Açores, nos últimos anos, viram, também, o progresso, o empenho e a dedicação da governação (ver imagem abaixo) que preza para que seja ouvida a célebre frase: «É bom ser Açoriano!». Eu digo, é bom ter nascido serretense, viver num concelho angrense e, muito mais, ser de uma ilha de gentílico terceirense!

 

Estrutura do Governo Regional

 

 

Fonte: Portal do Governo dos Açores, em http://www.azores.gov.pt

 

Angra do Heroísmo, 20 de Outubro de 2011

Rosa Silva ("Azoriana")