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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Biblioteca de casa

05.01.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Para quem estava habituado à minha assiduidade no blog e rede social do facebook nota que estou num período de pausa. Essa pausa deve-se ao facto de estar a alimentar a base de dados - Biblioteca de casa - criada por mim, com recurso à aplicação Access, através da criação de tabelas específicas para o registo de "livro", "descritor", "autor", "editora" que, depois, irão auxiliar o registo principal "biblioteca", com ligações àquelas tabelas específicas.

 

Mais informo que, se estiverem interessados, poderei disponibilizar a mesma a quem quiser registar os livros que possuem. Após o registo total ficarei apta a pesquisar e listar qualquer livro sem ter de ir à prateleira.

 

O novo ano já começa a produzir frutos. Só espero que não apodreçam ao saírem do cesto das ideias. O futuro o dirá.

 

Este artigo serve também para testar a funcionalidade nova dos blogs do SAPO: publicação automática na rede social facebook.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

Saída dos escombros

05.01.12 | Rosa Silva ("Azoriana")
Eram vinte para as quatro,
nos Açores...

Saída dos escombros

 

Apesar da segunda palavra ter uma conotação ruim, gosto dela. Ao acrescentar-lhe a saída torna-se, a meu ver, suavizante e suavizada.

Escolhi, neste começo de ano, o que há trinta e dois anos, foi um marco para o resto da vida de muitos terceirenses, jorgenses e graciosenses. Muitos feridos, alguns falecidos e imensos desalojados entre outros, ainda, saídos dos escombros sãos e salvos. No meu caso, saí sã e salva, sem arranhões por fora mas, por dentro, continuo a sentir (e a ouvir) o grande arranhão que o sismo de 80 me causou. Vivi-o intensamente na escala toda. Presenciei a natureza na altitude, longitude e magnitude.

Esta semana, recebi uma carta de um primo serretense, emigrante no Chino (EUA) que me fez reviver esse dia. Desta feita, com um misto de tristeza e reconhecimento do valor histórico-artístico de dezoito quadras (equivalentes a dezoito anos de idade) alusivas a uma amiga comum que não conseguiu sair dos escombros sã e salva. Zita Meneses sucumbiu e deixou em nós e nos outros, uma eterna saudade.

Depois do sismo de 80, fixei a palavra SAUDADE no meu vocabulário de menina ingénua e crente. Talvez um dia escreva sobre estes dois termos que, para mim, são dois escombros, tanto no mau como no bom sentido.

05/01/2012
(quinta-feira)

P.S. O primeiro artigo deste novo ano é escrito no dia de aniversário do meu afilhado (05/01/1993 – terça-feira) e um dia após se completar dois anos da elevação ao céu de um anjo doce (04/01/2010 – terça-feira).