Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

**********

Dar à "Costa" sem "Concordia"

16.01.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

As notícias das últimas horas, desde a última sexta-feira, treze de janeiro, são sobre o encalhamento do cruzeiro que deliciava os olhares e todos os sentidos humanos perante tal “cidade flutuante”.

 

Estou plenamente convicta que não há palavras para descrever o sentimento de uns tantos que se viram nesse desastre e no sentimento que fica connosco, que vamos sabendo, aos poucos, dos contornos da situação devastadora de dar-à-costa pelo Costa Concordia. Mas que nome inesquecível em todos os seus contornos.

 

Que desastre. Que tragédia. Que prejuízo. Que fim. Triste fim, dizemos, para aquele cruzeiro e para quem, todos os dias, se vai lembrar de que treze de janeiro foi um dia (sexta-feira) de muito azar, que ficará para a história, tal como ficou a do Titanic.

 

Por enquanto estou, em terra, navegando nas ondas do pensamento que ainda não “ressuscitou” do fim-de-semana caseiro, combinado apenas com uma saída pouco longa. Ainda estou a navegar na lembrança dos nossos barcos que nos levavam inter-ilhas (Terceira-São Jorge-Pico-Graciosa e vice-versa), construídos por sábios construtores navais - «Santo Amaro», «Terra-Alta», «Espírito Santo» e o «Ponta Delgada». Estes foram os barcos que me e transportaram no tempo que falar em naufrágio era só quando a tempestade fustigava as madeiras talhadas por grandes artistas da freguesia de Santo Amaro da imponente ilha do Pico. Hoje, os naufrágios e encalhamentos fustigam cruzeiros e paquetes de luxo que acabam mal, muito mal. Ponto final.

 

Rosa Silva ("Azoriana")