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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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quatro paredes (visita ao Museu de Angra)

29.02.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

 

Exposições no Museu de Angra do Heroísmo:

 

“Santos e Devotos” e “D. José Vieira Alvernaz”, entre outras.

 

O Museu de Angra do Heroísmo inaugurou no sábado, 5 de novembro, pelas 17 horas, duas exposições intituladas Santos e Devotos e D. José Vieira Alvernaz, Patriarca das Índias Orientais.

 

A primeira, que está patente na Sala do Capítulo e na Igreja de Nossa Senhora da Guia até 8 de Abril de 2012, expõe peças de imaginária devocional e pintura de notável valor artístico, bem como outros objetos religiosos ligados à prática do sagrado, como sejam presépios, registos, pagelas e ex-votos.

 

Com a colaboração de várias paróquias da Diocese de Angra do Heroísmo e da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, esta exposição procura trazer ao presente, conhecer e aprofundar uma das nossas maiores matrizes culturais, que são as manifestações religiosas cristãs, e sujeitá-las ao crivo das preocupações e angústias nossas contemporâneas. A inauguração contou com a participação do coro do Seminário de Angra do Heroísmo.

 

Na Sala de Oportunidades e até 18 de Abril de 2012, está relembrado D. José Vieira Alvernaz, uma das figuras mais marcantes da presença portuguesa na Índia, durante o século XX, que teve uma importante intervenção moderadora no processo de anexação dos territórios de Goa, Damão e Diu pela União Indiana, em Dezembro de 1961.

 

Esta mostra inclui vestes sacerdotais, fotografias, objetos pessoais e recordações dos tempos em que este prelado, natural do Pico, desempenhou os cargos de Bispo de Cochim, Arcebispo Titular de Cranganor, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Goa e Damão, Patriarca das Índias Orientais e Primaz do Oriente.

 

Fonte: in Azores.gov.pt

 

 

A minha visita ao Museu de Angra

 

Hoje, 29 de fevereiro, um dia que se repete de quatro em quatro anos, fui visitar estas exposições e outras patentes ao público, muito bem orientada pela funcionária Magda Peres, que me foi guiando e dando luzes sobre o que ali nos transpõe a um passado muito para além do meu nascimento.

 

Durante uma hora estive na presença de imagens, peças, objetos, documentos, pinturas e um cheiro da antiguidade preservada, valorizada e bela.

 

Bem-haja a quem dá o devido valor ao que é, por excelência, um contributo valioso aos que estão e virão do que nos deixaram uns quantos construtores da santidade, devoção e cultura.

 

A delicadeza, a serenidade estão ali patentes dando-nos, através de séculos de existência, uma visão histórica do que pela Região Autónoma dos Açores, das ilhas e suas localidades, foi passando e subsiste.

 

Há também algumas pedras trabalhadas, digamos assim, que me aprisionam o olhar e o gosto. Sempre foi a minha paixão: as pedras talhadas com figuras ilustrando o quotidiano.

 

Já na meta final da visita guiada, observei algumas pinturas com imaginação e inspiração. Soltou-se-me, então, uma vontade de deixar um desenho com a minha espontaneidade dando o devido valor a quem merece, que ficou exposto para quem tiver curiosidade de ver e ler. (Pena que a minha memória não tenha retido o que lá escrevi exatamente)

 

Rosa Silva (“Azoriana”)