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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Um assalto à mão armada, na Terceira???? Eh, hôme!

05.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Após ler a notícia, que escalda as vias tecnológicas, apetece-me dizer (e desta vez bem alto e até com cara da gozo) – DO QUE É QUE ESTAVAM À ESPERA?! Após tanto cinema, tanta novela, tanta informação que atravessa os ecrãs televisivos, e mais ainda, após tanto falar em crise e haver mesmo uma crise grave para quem não tem para comer (a sério e a outra “comida” da veia), e com o euro a comandar as despesas e a falhar nas receitas, DO QUE É QUE ESTAVAM À ESPERA, para que este título em caixa alta saísse a olho nu?

 

Tratemos é de arranjar “defesa” constante e assídua, porque quem tem fome (disto ou daquilo) começa a pôr em prática o que lhe entra pelos olhos adentro. Não vai tardar muito para vermos as pacatas ilhas mergulhadas numa maré de medo, sobressalto e atos ilícitos e ilegais. Será que vai ser um salve-se quem puder? Somos ilhéus mas ainda há moitas por onde se esconderem? Penso que quem assaltou assim nem sequer se importa de ir parar atrás de um xadrez ainda em construção… Não sei se os atuais estabelecimentos prisionais funcionam como hotel de 5 estrelas mas que andam todos ansiosos por pernoitarem nesses novos “asseios” parece-me que está de caras.

 

É caso para se dizer à boca cheia: P****a para tanta m****a. Substituam os “*” pelas letras dos palavrões mais usados na gíria.

 

Rosa Silva

 

 

Banco assaltado à mão armada na ilha Terceira

Alvo foi uma agência da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo

 

 

A Polícia Judiciária está a investigar um assalto à mão armada ocorrido esta segunda-feira de manhã na agência da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, na freguesia de São Mateus, na ilha Terceira, indicou fonte daquela polícia à Lusa.

Segundo a mesma fonte, que se escusou a adiantar mais pormenores, tratou-se de um assalto à mão armada.

De acordo com relatos feitos à Lusa, dois homens encapuzados assaltaram a agência de São Mateus da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo por volta das 11:15 (hora local, 12:15 hora de Lisboa), com luvas e máscaras, de caçadeira em punho, tendo levado entre 1.000 a 2.000 euros.

Um terceiro indivíduo estaria à espera dos assaltantes numa viatura em que se terão posto em fuga.

No coração de quem ama

05.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")
Ela estará no seu coração
Dando alento e mais coragem
E com sua Santa mão
Vai ajudá-la nesta passagem.
 
Ela estará no seu coração
E na sua mente também
Chame-a em qualquer aflição
Porque é sua e nossa Mãe.
 
Nossa Senhora dos Milagres
  

 

 

 

 

A IMAGEM DA SENHORA

 

 

Ó que Senhora tão bela
Nos olha do seu altar;
Ó quem fosse como ela
Bordada do verbo AMAR!

Ó que casta e tão pura
Numa imagem tão formosa
Ó Divina Mãe que cura
Qualquer tormenta assombrosa.

Dai a força que eu preciso
A coragem que vos peço
Nas ondas do improviso.

Para curar a boa amiga
Cujo nome deixo impresso
Mesmo que alto não o diga.

Rosa Silva ("Azoriana")

Chuva retilínea

05.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Perpendicular, sem vento, a chuva amaina os campos, alegra as flores, desperta as plantas, lava os olhares e dá-lhes encanto, reforça o colorido dos verdes múltiplos e faz-nos pousar a mente em mil pensamentos apaziguadores. Gosto da chuva, sem vento, retilínea, sem sobressaltos.

 

Só não gosto é do gelo que nos provoca um espirrar contínuo (ou quase) sobressaltando o pó que me circunda de milhões de árvores devastadas ao abrigo da chuva e do sol. Mas é assim que sobrevivem milhares de ideias, projetos, números e letras de ontem, de hoje e que perdurarão enquanto a chuva não for tocada a ventanias e outros tumultos que invadem as profundezas de uns quantos metros quadrados.

 

Começa mais uma semana limpa e bordada de pensamentos, no rescaldo de alguns sonhos noturnos.

 

Ó meu março marçagão
Inda agora começaste
Salvo melhor opinião
Já a muitos alagaste.

 

Ó meu março de alegria
Na chuva que ora cai
Que até deste um dia
Para se cantar o Pai.

 

Quando caem frias águas
Que lavam a natureza
Também irão lavar as mágoas
De falhas tenho a certeza.

 

Ó meu março, de “m” pequeno,
Da terra e também da arte,
Da primavera em terreno
Para acalmar o deus Marte.

 

Rosa Silva ("Azoriana")