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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Sejam os meus versos flores!

22.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Angra do Heroísmo, quinta-feira, 22 de março de 2012.
 
Amigos e leitores,
 
Estamos em tempo de reflexão e/ou afinamento de ideias. Após esta publicação faço uma pausa até à Páscoa da Ressurreição. Desejo a todos uns santos dias até à chegada da Vida.
 
Enquanto reflito vou lendo a minha criação dedicada a todos e que será publicada em: AVSPE e Os Confrades da Poesia.

 
Feliz Páscoa 2012

Para assinalar o convite para aderir ao grupo "Irmãos do Divino Espírito Santo", no facebook

22.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")
Senhor eu não sou digna
De ocupar esta Irmandade
Mas a tua Bênção benigna
Me retira a iniquidade.

Ó Espírito Redentor
Dai a Paz a cada Irmão
No pecado e na dor
Assisti ao enfermo e são.

Divino de sã Trindade,
Pentecostes da devoção
Derramai vossa Bondade
A todos dai o Perdão.

Que os seus sete Dons
Floresçam nos corações
E na alvura dos seus tons
Nos livre das tentações.

Vinde Espírito Paráclito
Habitai nosso mural
Em Ti sempre acredito
Porque És Universal!

Rosa Silva ("Azoriana")

 

In grupo criado por Rui Neves, aberto a quem estiver interessado na divulgação de tudo o que se relaciona com a devoção ao Divino Espírito Santo.

 

 

 

À boca de cena: As rotundas e as cantigas de improviso

22.03.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

As rotundas

 

As rotundas da Terceira
Numa rima cavaqueira
São dignas de apregoar
Não fossem alguns dos danos
Que raros seres humanos
Fazem por enxovalhar.

 

Em São Carlos, junto à escola,
“O polvo” já me amola
A cabeça, podem crer;
Há quem use e abuse
E de a deixar recuse:
Está aqui, está a morrer!

 

Deixem a rotunda em paz
Ou então quem a desfaz
Para melhor se aguentar.
Há que ter grande esqueleto
Branco, loiro ou até preto,
Para nada o derrubar.

 

 

 

Será que fazem rali
Pelo que vejo ali
Sempre aos fins-de-semana?!

Tudo ou quase, na Terceira
Só é lindo à primeira
Aos poucos perde a fama.

 

As cantigas de improviso

 

Já no caso das cantigas
Tiveram suas espigas
Para agora até vingarem
O pior são os “expertos”
Com boca e olhos abertos
Para depois as divulgarem.

 

Até vem cena bonita
Mas é pena que a escrita
De nobre comentador
Seja algo tendenciosa
E no meio dessa prosa
Se leia o ser amador.

 

A cantiga não se estuda
E Deus que ora me acuda
Para bem isto me sair:
O valor do improviso
É o que vem ao juízo
E dele não se pode fugir.

Há quem veja os cantadores
Desta ilha dos Açores
Atrás duma objetiva…
Depois dá cebo à cena
E vem à boa pequena
Trazer algo que desmotiva.

 

O amor pelas cantigas,
Do desafio amigas,
Irá sempre estar no que rimo;
Mesmo que eu cante calada
Abraço a caminhada
Da quadra que tanto estimo.

 

A cantar somos felizes
Honramos nossas raízes
Os diletos antepassados
Que tão bem improvisaram
E um legado nos deixaram
Pra sempre serem lembrados.


Rosa Silva (“Azoriana”)