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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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"Meu cais de saudade" e o maestro Luís Clemente esteve em Angra do Heroísmo

03.05.12 | Rosa Silva ("Azoriana")



... uma lancha no mar
uma corrida no cais
o bailado de gaivotas
"adeus até nunca mais..."
eis o sol que desperta
iluminando a cidade
uma janela aberta
no meu cais de saudade
uma agradável partida
uma triste chegada
foi sempre a despedida
pior que nova entrada
silêncio matutino
volta ao altar domingueiro
e o mar tão cristalino
no bravo cais passageiro
entoam as melodias
voam aves da ribalta
será assim todos os dias
na manhã que [hoje] não falta...

29/04/2012
Rosa Silva ("Azoriana")

 

No passado dia do Trabalhador (01/05/2012) teve lugar, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, a atuação da orquestra com vários músicos das Filarmónicas da ilha Terceira, dirigida pelo maestro Luís Clemente, vindo do Alentejo propositadamente para ministrar um curso de alguns dias, que culminou com a belíssima conclusão a que tive o prazer de assistir. Um dos formandos é meu benjamim, Paulo Filipe Silva Borges, com a Trompa de Harmonia, representando a Filarmónica Recreio Serretense, entre outros elementos que conheço e que fazem parte deste leque artístico.

O título que dei à coletânea de fotos (captadas por telemóvel por isso a resolução não será a melhor) nascer para a música é, efetivamente, uma realidade. O maestro brotava melodia por todos os poros, mãos, sorriso, elegância e forma de se dar em palco com a batuta do saber. Foi um momento que, para quem gosta de boas atuações musicais, mexeu com o interior, com a alma de ilhéu. Sem dúvida que a musicalidade é uma das características do povo ilhéu e de quem ama a melodia sem fronteiras e a partilha com um punhado de amantes do belo musical.

Desejo continuação de muito sucesso ao maestro e aos elementos que deram o seu melhor naquele e noutros dias vindouros.

Rosa Silva ("Azoriana")