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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Que “ninguém” (ou alguém) me ouça…

20.08.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Não é a primeira vez que me ocorre um pensamento (e até já o balbuciei a algumas pessoas amigas) de que gostava de me candidatar a presidente da Junta de Freguesia da Serreta e esperar a reação dos votantes.

Isto de fixar residência permanente fora da Serreta não invalida que me sinta serretense de gema, uma vez que a naturalidade ninguém me tira e consta dos registos oficiais, mesmo que a mesma não se veja a olho nu no novo cartão de cidadão mas basta passar num leitor automatizado para se comprovar o que aqui está escrito.

E porquê este desejo íntimo e pessoal? Porque mesmo afastada do local estou em permanente ligação com o mesmo, seja por via do “diz que disse”, seja por via eletrónica ou ida ao local em corpo com alma, ainda…

Sei que ficaria sobrecarregada de ofícios e outros trabalhos mas tinha um ideal e a minha própria vontade com algum saber e gosto pelas tecnologias. Juntamente com aquele punhado de gente, cuja naturalidade também é de lá mesmo que só lá estejam “de facto”, faríamos a continuação da Serreta com o que ela merece preservar e/ou atualizar.

Como “ninguém” lê isto fico pelos meus escritos relacionados com a querida terra natal, meu berço natural.

Rosa Silva (“Azoriana”)

Deixa-me que vos diga...

20.08.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Esta coisa de termos acesso a tudo quanto é comunicações e avisos por via tecnológica tem muito que se lhe diga mesmo. É um ver se te avias com notícias sobre um tal de “Gordon” que se chega ao ponto de virar costas à ventania e torrentes de chuva com a lama que lhe sobressai.

Deixa-me que vos diga que, pelo sim pelo não, andei numa roda-viva a forçar tudo o que era fechos de pouco calibre de janelas e janelinhas de modo a que o tal “Gordon” esbarrasse e não entrasse… Qual quê?! Com tanto anúncio e aviso (que até é de louvar) fiquei-me pela espera. Claro que o “Gordon” fez algum estardalhaço nalgumas ilhas dos Açores mas ainda não ouvi coisa que me fizesse parar para escutar melhor.

Enquanto uns, por esse mundo abaixo, se veem com mangueiras na mão tentando apagar incêndios de vulto que deixam o chão crivado de cinzas, outros estão inundados até mais não, perdendo tudo o que produziram durante uma vida, ou mais… Nós, os Açorianos, vamos tendo as ameaças constantes da natureza e afins que quanto mais se avisam mais tendem a ser suavizadas pela contra notícia: afinal o “Gordon” quis passar um pouco ao lado e foi-se desvanecendo, até que outro nome estrangeirado ou conhecido volte a atormentar e a fazer correr gentes e notícias de última hora.

Valha-nos, ainda, as gentes que trabalham no “top” do problema e nem sequer vão à cama, como eu fui e tentei tirar algumas horas de sono misturado com sonhos medonhos, para salvar os seres que tem os mesmos medos e sujeições.

E não havendo mais nada a escrever, desejo, a todos, um santo dia no começo de uma santa semana bem longe, ainda, de Semana Santa.

Não esqueçam que na próxima quinta-feira há “CANETA de tinta permanente”, um livro a ser lançado na freguesia do Raminho, concelho de Angra do Heroísmo, com texto e organização de Álamo de Oliveira, poeta, e apresentação de José Eliseu, poeta e cantador ao desafio. Estes sim verdadeiros “furacões” da nossa cultura açoriana com repercussões além-mar.

Rosa Silva (“Azoriana”)