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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Olh'ó "Frascoon"!

10.10.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Dei comigo a vasculhar
O blog do "El Frascoon"
Acabei por imaginar
Que efeito terá algum

El Frascoon

A crise neste momento
Incentiva qualquer um
A dar-lhe um tratamento
Com o jeito "El Frascoon".

Parabéns, são um sucesso,
As suas caricaturas,
Com o SAPO, fez progresso,
E anda pelas alturas.

Se não for uma ousadia
Olhe pró meu cabeçalho
Se pachorra tiver um dia
Caricature o meu atalho.

Um desenho de "El Frasco"
No blog d'Azoriana
Juro que não é fiasco
Ser o tema da semana.

Melhores cumprimentos

Rosa Silva ("Azoriana")

Sufoco

10.10.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Escalar a montanha da vida torna-se cada vez mais difícil. É ingreme a subida e tem muitos solavancos e percalços. Hoje, por exemplo, dei comigo no local de trabalho sem me lembrar do percurso desde a residência até ao portão principal de um edifício com marcas de história. O problema maior é dar comigo a pensar que ainda faltam dois dias para chegar a bem-aventurança de um sábado e a redondeza de um domingo. Desta feita, o domingo será diferente devido à obrigatoriedade de sair de casa para dar um sinal, em cruz, na quadrícula do meu consolo e na hora que sou livre.

Mas o mais grave disto tudo é que ainda faltam onze “bons-dias” para chegar o que já nem dá para o gasto. Compromissos, impostos e contas feitas dão conta de uma despesa sem receita de equilíbrio capaz.

O melhor que podia acontecer-nos era fazerem uma paragem, reverem a conversão do malogrado EURO, e pensarem que um café custa sensivelmente CENTO E VINTE ESCUDOS, se formos a converter à moeda anterior ao EURO. Será que ainda não chegaram à conclusão que enquanto não houver essa paragem, a dívida irá subir a montanha ao ponto de alcançar um pico que jamais avistará o vale?! A ver pelo meu caso imagino o resto dos casos por esse mundo português abaixo. Não admira que estejamos todos (eu já há muito que dei por isso, antes mesmo da maioria) à beira de um sufoco financeiro em alta escala.

Quem avisa a tempo merece atendimento.

Juro-vos que não há quem consiga mudar estes destemperos financeiros sem a tal paragem de ajuste da vida quotidiano-financeira. É preciso é ter tomates para isso, ou melhor, produzir tomates, cebolas, feijão etc.

Rosa Silva (“Azoriana”)

Um século e dois anos

05.10.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

Depois duma tempestade
Com Nadine retornada
Temos uma solenidade
Com a Bandeira revirada.

Virem tudo meus senhores
E tirem sem coração
Já se ouvem os tambores
Pra nova revolução.

Portugal está faminto
De dinheiro e de valores
Deixam água por absinto
Para sumirem as dores.

É fácil a conversão
Destes males sem tafulho
O "coelho" vira João Ratão
Que no tacho deu mergulho.

No Tacho o povo não está
Sem lume já foi cozido
Por isso aconselho já
Não repitam o mal cometido.

Será daqui a uma semana
As cruzes da eleição
Cada ilha açoriana
Tenha vergonha então
Dê outro uso à catana
Não dê coelho à refeição.

Rosa Silva ("Azoriana")

Sintomas outonais

01.10.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

O primeiro sintoma da época outonal, no meu caso, é espirrar q.b., ao ponto de lhe perder a conta.

Neste dia que amanheceu com claridade suficiente para apetecer manter-me junto da natureza mas debaixo de mantas tive de esquecer que a cabeça está um tanto zonza e a pedir recolhimento. É sempre assim. Mal começam a cair as folhas das árvores para um chão atapetado de cores douradas começo a sentir os sintomas do costume. Já estranhava tal não acontecer mas é infalível. E pronto, por hoje é só, numa manhã que se prevê rápida uma vez que a tarde é para a tão tradicional segunda-feira de São Carlos. Por incrível que pareça, a festa deste ano não me viu nem eu a vi. A crise também nos quebra a vontade de sair. Esperemos que tudo melhore e cresça a vontade de novos festejos. Por agora apetece-me o silêncio e a paz do lar.

Rosa Silva (“Azoriana”)

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