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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Aguarelas portuguesas

23.11.12 | Rosa Silva ("Azoriana")

erupção feminina da Serreta

 

Dai-me Senhor cores belas
Para pintar o meu desejo
De construir aguarelas
Da forma como te vejo.

 

Este verso aplica-se a quase tudo o que se faz no dia-a-dia, seja pessoal, profissional ou na sociedade. Um dia, naquele que toca a todos sem exceção, quando me for levarei apenas o sorriso das letras que acolho na mente e deixo voar por esse mundo virtual e/ou real.

Se me encontrares sem alma
Perdida entre paredes
Deixa apenas uma palma
Com versos das minhas redes.

Foram redes de prazer
Amor e dedicação
Algumas eu quis perder
Outras guardo no coração.

Foram versos foram cardos
Foram rimas de ventura
Algumas tiveram fardos
De valor e de cultura.

Todo o valor que se dá
Ao que faz o ser humano
Certamente o bem trará
Ao povo açoriano.

Os Açores brilham tanto
Com o seu povo cortês
Que até em cada canto
Há um nome português.

Logo assim faço valer
O meu firme pensamento
Portugal sempre há de ter
Aguarelas de talento.

2012/11/23
Rosa Silva ("Azoriana")

Antes que as letras se calem...

23.11.12 | Rosa Silva ("Azoriana")
Imagem da União

… E A União desapareça …
Antes que as árvores resvalem
E a gente entristeça…

Deixo um dos meus escritos (o último) na noss’A União. Um jornal que publicou tantas opiniões e onde a minha teve também o seu assento, principalmente em verso, para fazer menção à minha freguesia natal. Estou em crer que não se acabarão tais opiniões mas deixarão um rasto de saudade. Só se dá valor a algo quando esse algo desaparece dos sentidos. Creio, também, que sempre nos ficará eternizado o papel d’A União e tudo o que dela foi marcante na cultura de um povo que também se traduz pela presença das folhas, com letras à cunha, nas colunas personalizadas de um jornal…

E agora? João, Humberta, Sónia, Renato, Lídia… outros e outras que conheço de vista, o que será das vossas crónicas, notícias e trabalhos que gostávamos de ler e saber? Ficarão na memória dos arquivos que guardam tantas horas de dedicação e amor à camisola, muitas das vezes.

Antes que as letras se calem, não se cale o Amor por vocês, jornalistas e amigos das letras e notícias, que vão dando pontos para que, em união, transmitamos o que nos vai na alma…

 

A minha alma se inflama
Quando toca a despedida
Sobretudo para quem ama
O que faz de bom na vida.

Que não tarde a perícia
Nem tão pouco a opinião
Não se perca a notícia
Do jornal A União.

A crise deita por terra
Quem quer subir o degrau
Até as letras enterra
E julgo que isso é mau.
 Andam as pessoas loucas
Sem saber mais que fazer
Para calarem as bocas
Que nada tem para comer.

Mas não calo eu a minha
Nesta hora do “Adeus”
Talvez não esteja sozinha
Na quadra que faço a Deus.

Vinde Jesus e Maria
Vem Divino Espírito Santo
Vem tirar tanta agonia
Às letras que gosto tanto.
 

Aos vinte e três dias do mês de novembro do ano de dois mil e doze eis o meu ponto final. Desejo a todos paciência para o presente e esperança em melhores dias sobretudo para festejarem quem nos ama mais que tudo: o Deus Menino. Talvez agora se dê mais valor ao ser do que ao ter.

Muito obrigada por tudo e um abraço a todos da
Rosa Silva (“Azoriana”)