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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Não digas nunca!

23.01.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Não sou propriamente fã de alguns programas televisivos, mas tem dias que me ponho a magicar se fazer parte de algum deles seria algo de que gostasse. Primeiro convinha explorar os bastidores, ou melhor, o que é preciso para levar à cena um programa televisivo. Antes de pronunciarem a palavra "ação" quantas voltas dará o texto, quantas correções, quantos isto(s) e aquilo(s) serão necessários para os efeitos, muitas das vezes, especiais com recurso à "massa de ferro", isto é, à maquilhagem que tira a sombra de qualquer rosto enrugado ou triste. Quer-se ver alegria q.b. (q. = que b. = baste) numa era em que as "trombas" são mais que muitas. Dar alegria é muito saudável nos dias em que passamos numa correria desenfreada sem que se faça uma pausa para abrir alas a um sorriso, um aperto de mão, um beijo.

 

"Não digas nunca!" é um bom título para o que estou para aqui a sonhar. Seria um programa onde cabia toda e qualquer classe social, fosse do campo ou da cidade. O tema a ir para o ar andaria à volta de algo que se tivesse feito e que, algures num dia esquecido, se tivesse dito "eu nunca farei isso!" e, ao fim de contas, tinha-se mesmo caído como patinho na escorregadela da expressão. Ou será que é melhor afirmar de pés e mãos juntas que jamais esse tal sonho veria a realidade?

 

Para já tenho a informar que nunca pensei ir de Angra do Heroísmo até à freguesia da Serreta propositadamente para serem colhidas algumas imagens "in loco" da minha pessoa para uma revista domingueira do nosso DI (Diário Insular); e há mais: nunca pensei que fosse entrevistada na minha residência por jornalistas que, noutros tempos, nem se esboçava qualquer aceno de mão e que agora até nutro e zelo pelo crescimento da amizade... E sabem porquê? Porque o próprio jornalista foi quem avisou que ficava fácil escrever sobre alguém que falava com o coração...

 

Para não dizer nunca, termino este artigo com um bem-haja a todos que vão conhecendo mais daqueles que falam com o coração e receiam a solidão.

 

Amanhã comemora-se mais um DIA DE AMIGAS! Aproveitem para trocarem sorrisos e umas fatias de emoção risonha com beijos e abraços adocicados de filhoses, coscorões e malassadas feitas na fervura da tradição.