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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Reflexão extraordinária

26.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

O título do artigo, de hoje (26.fevereiro.2013/13:02), não sei se é suficiente para atrair a atenção de quem realmente queria que atraísse. Recentemente houve ocasião de saber de um acontecimento muito triste para as partes envolvidas, que me levou a pensar nisso até hoje e quem sabe mais dias virão para remoer no assunto. Não pretendo divulgar exatamente do que se trata mas podem crer, quem me lê assiduamente ou não, que se trata de um caso sério e que pode acontecer a «A, B ou C», desde que tenha que passar por algo idêntico.

Não sei detalhes do acontecimento mas sei que nele está envolvido uma pessoa que já deu provas de ser responsável, trabalhador, alegre e a sua amizade cativa qualquer outra pessoa que se cruze com ele.

Então ponho-me a refletir porquê acontecem momentos trágicos a dada altura de uma vida?! Porquê que quando estamos alegres, gozando de boa saúde, convivendo com a sociedade onde participamos, de repente surge algo que nos coloca entre “a espada e a parede”?! Porquê ficamos sem saber o que dizer, o que fazer, como atuar, como dar um ombro para que seja caminho para adormecer a dor de outrem?! E mais «porquês» podia acrescentar a esta prosa cuja escrita através de um teclado está pondo-me os dedos tão gelados que mais parece que estou nalgum lugar coberto de gelo.

Como estará a pessoa que não me sai da mente?! Queria tanto ajudar o quanto já ajudou noutras circunstâncias cujas horas não foram medidas nem tão pouco os esforços para concretizar um objetivo que envolvia uma localidade inteira… Sinto-me deveras impotente para tirar esta amargura que deve ser comum a muita gente que conhece a situação. Mais não posso dizer, mais não posso gritar, pelo teclado, esta minha emoção…

Então volto-me para a Mãe de todos os tristes, frágeis, sedentos de carinho, de todos quantos se veem nalguma aflição extraordinária e rogo, rogo para que interceda e junto desta pessoa amiga que precisa muito de sair do estado preocupante. Ao mesmo tempo peço que dê o entendimento necessário para que se perceba que há momentos que nos fazem pensar que esta vida tem espinhos no meio das melhores flores e que para sabermos dar valor ao bem temos de passar pelo mal. Eu já passei por ambas as situações e sei experiencialmente avaliar que o bem tem um tempo para voltar.

Peço-te que se olhares este artigo e se te enevoarem os olhos aquando da sua leitura é sinal de que entendeste o meu apelo para que te livres do mal para voltares novamente ao bem, ao convívio saudável e amigável com quem te estima e sabe que nada farias de mal propositadamente.

Abraços

Rosa Silva (“Azoriana”)

Todo o amor que me lavra!

25.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Na Praia temos o Facho
Na Serreta há o Farol
Em Angra que lindo acho
O nascer do nosso sol.

No horizonte distante
Coroando os ilhéus
Amanhece em bom semblante
Dourando os belos céus.

 

Como é bonito viver
No mirante da poesia
Com todo o sol da palavra.

Sou feliz por perceber

A paixão que doce cria
Todo o amor que me lavra.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

 

Todo o amor que me lavra!.pdf

 

 

 

 

 

Uma dúzia de anos

24.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

12 anos sem te ver
Porque partiste de nós
Ontem ouvi por querer
Alguém que cantou por vós.

José Fernandes do "Só Forró"
Na Sociedade da Serreta
Encantou não esteve só
Com improviso vedeta.

Cantou pelos falecidos
Sócios da Sociedade
Nos deixou enternecidos
Improvisou à vontade.

Cantou à Nossa Senhora
E ao seu lindo Santuário
Tanto rimou sem demora
Foi um hino extraordinário.

Melodia divinal
Improviso capital
Numa voz já conhecida
S. Bento esteve então
Com todo o seu coração
Numa cantiga sentida.

Meu pai se fosse vivo
Teria um bom motivo
Para aplaudir os lilazes
Filhos da ilha Terceira
Com a frase pioneira
Dizendo: "Vá dentro, rapazes!"

Lembro que ele adorava
E connosco ele passava
Os dias de alegria frescos
No salão da Sociedade
Ele ia por amizade
Aos bailinhos carnavalescos.

Hoje fica a saudade
No cantinho da Trindade
Quando o sino a indica:
Pai, Filho, Espírito Santo
Proteja a quem eu canto
E no céu contente fica.

2013/02/23 (doze anos do falecimento de Carlos Cândido, natural de Santo Amaro do Pico e que residiu na freguesia da Serreta toda uma vida de alegrias, trabalhos e muito sofrimento)

Rosa Silva ("Azoriana")

Exibição de bailinhos na SFR da Serreta

20.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Exibição de bailinhos
na Sociedade Filarmónica Recreio Serretense

 

Sábado - 23-02-2013
A partir das 19:30h

 

Bailinho da Serreta

  • Uma gala do cinema português

 

Bailinho de Santa Cruz da Praia da Vitória

  • Os bobos da corte

 

Bailinho da Agualva

  • Um Carnaval atribulado

 

Bailinho das Cinco Ribeiras

  • Ganadaria a estrear

 

Bailinho de S. Bento

  • Nem há dança nem bailinho,
    Comédia com música que vai pró caminho.

 

Agradecemos, desde já, a vossa presença e o calor dos aplausos.

"MOTES DE ALEIXO E GLOSAS DE CLARISSE" Barata Sanches de Góis

18.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Recebi-o da boa amiga
Clarisse Barata Sanches
Que lendo dava cantiga
Com todas as suas tranches.

Que não seja um pecado
Eu sentir-me orgulhosa
Por nele vir anotado
As rimas da amiga Rosa.

Quem quiser doce leitura
Com motes do bom Aleixo
E as glosas da ternura
De Clarisse que não deixo...

Peça já, não tenha pejo,
Mesmo que o peça a mim,
Sua ordem é um desejo
Gostará dele até ao fim.

Angra do Heroísmo, 18 de fevereiro de 2013
Rosa Silva ("Azoriana")

Já abriu o Q.B. - Food Court

17.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Q.B. food court (Praça da alimentação?!)

Para o paladar requintado
Ou mesmo o mais saloio
Surge agora restaurado
Um Q.B. de meio moio.

Bem-vindo à linda casa
Doravante nossa e tua
São Carlos está em brasa
Até veio pró meio da rua.

Venham todos ao novo lar
Q.B. que a Terceira gosta
No terreiro que se aposta.

Uma mansão insular
Com vistoso ornamento
Catedral do alimento.

Rosa Silva ("Azoriana")

Falar do nosso Carnaval

11.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Entra a minha SAUDAÇÃO
Sem MARCHA na dianteira
Pra fazer uma reflexão
Ao Carnaval da Terceira.

 

Do cabaz da amizade,
Sai uma flor para cada um
Com toda a sinceridade
Lindo, belo e incomum.

Carnaval para o ser
No palco da alegria
Há de o assunto enaltecer
A rima que sempre o cria.

Vi Bailinhos de seguida
Pelo sábado e seguinte
Uns irradiaram vida
Um ou outro sem requinte.

Vim com amargo de boca
Com um bailinho da Praia
Só parecia gente louca
Que nem sequer se ensaia.

Na bela decoração
Que a Serreta apresenta
Vale mais a diversão
Onde o riso se aguenta.

Bailinho da localidade
Serreta, terra natal,
Digo isto sem vaidade
Brilhou neste Carnaval.

Lindos, bem apresentados,
Com cantigas altaneiras
Muito bem caraterizados
Muito boas as maneiras.

Outros bailinhos também
Vieram das redondezas
Todos mereceram bem
As palmas lá nas altezas.

Meus senhores e senhoras
Da Terceira de Jesus
Estivemos até ser horas
De se desligar a luz.

Há uma luz que conforta
Há outra que nem por isso
Entre abrir e fechar porta
Há quem faça bom serviço.

Por mim estou satisfeita
Com nosso Álamo Oliveira
Faz poesia perfeita
Que ilumina a ilha inteira.

João Mendonça e Hélio Costa
São os meus preferidos
Com ENREDOS que se gosta
Para risos mais garridos.

Lindas vozes tem a ilha,
Bordadas de tal talento,
Com acordes maravilha
Celebrando este momento.

Pandeiros a oito mãos
De quatro lindas donzelas
Dos Altares bons cristãos
Com PRATA festejam elas.

Sinto uma grande alegria
Vinda do centro de mim
Pela ilha que nos cria
Este amor que não tem fim.

Violas, trompas e trompetes,
Timbres belos e percussão
No regaço os confetes
Que abraçam sua missão.

Viva, viva sempre mais
O Carnaval terceirense
Agradeço aos jograis
Do Entrudo que nos pertence.

Rosa Silva (“Azoriana”)
2012/02/11 (segunda-feira)

Viva o nosso Carnaval!

09.02.13 | Rosa Silva ("Azoriana")


 

Carnaval, ó Carnaval
Que disfarças a tristeza
És o maior festival
Da lilás ilha portuguesa!

 

Anda a crise mundial
A trazer-nos tal fraqueza
Mas o seio do Carnaval
Não afeta com certeza.

 

Na diáspora a nossa gente
Festeja de igual maneira
A semente que de cá levou,

 

Viva todo aquele que sente
O Carnaval da Terceira
A Brava Dança que herdou.

 

Rosa Silva (“Azoriana”)

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