Reflexão extraordinária
O título do artigo, de hoje (26.fevereiro.2013/13:02), não sei se é suficiente para atrair a atenção de quem realmente queria que atraísse. Recentemente houve ocasião de saber de um acontecimento muito triste para as partes envolvidas, que me levou a pensar nisso até hoje e quem sabe mais dias virão para remoer no assunto. Não pretendo divulgar exatamente do que se trata mas podem crer, quem me lê assiduamente ou não, que se trata de um caso sério e que pode acontecer a «A, B ou C», desde que tenha que passar por algo idêntico.
Não sei detalhes do acontecimento mas sei que nele está envolvido uma pessoa que já deu provas de ser responsável, trabalhador, alegre e a sua amizade cativa qualquer outra pessoa que se cruze com ele.
Então ponho-me a refletir porquê acontecem momentos trágicos a dada altura de uma vida?! Porquê que quando estamos alegres, gozando de boa saúde, convivendo com a sociedade onde participamos, de repente surge algo que nos coloca entre “a espada e a parede”?! Porquê ficamos sem saber o que dizer, o que fazer, como atuar, como dar um ombro para que seja caminho para adormecer a dor de outrem?! E mais «porquês» podia acrescentar a esta prosa cuja escrita através de um teclado está pondo-me os dedos tão gelados que mais parece que estou nalgum lugar coberto de gelo.
Como estará a pessoa que não me sai da mente?! Queria tanto ajudar o quanto já ajudou noutras circunstâncias cujas horas não foram medidas nem tão pouco os esforços para concretizar um objetivo que envolvia uma localidade inteira… Sinto-me deveras impotente para tirar esta amargura que deve ser comum a muita gente que conhece a situação. Mais não posso dizer, mais não posso gritar, pelo teclado, esta minha emoção…
Então volto-me para a Mãe de todos os tristes, frágeis, sedentos de carinho, de todos quantos se veem nalguma aflição extraordinária e rogo, rogo para que interceda e junto desta pessoa amiga que precisa muito de sair do estado preocupante. Ao mesmo tempo peço que dê o entendimento necessário para que se perceba que há momentos que nos fazem pensar que esta vida tem espinhos no meio das melhores flores e que para sabermos dar valor ao bem temos de passar pelo mal. Eu já passei por ambas as situações e sei experiencialmente avaliar que o bem tem um tempo para voltar.
Peço-te que se olhares este artigo e se te enevoarem os olhos aquando da sua leitura é sinal de que entendeste o meu apelo para que te livres do mal para voltares novamente ao bem, ao convívio saudável e amigável com quem te estima e sabe que nada farias de mal propositadamente.
Abraços
Rosa Silva (“Azoriana”)