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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Ao comentador José Fonseca de Sousa (e Legados de Terra e Mar)

27.03.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Lisboa 26-03-13

 

Começa assim o comentário:

Cara Amiga Rosa Silva (Azoriana),

Na consulta que, assiduamente, faço ao seu blog, nele encontrei mais umas relíquias que devem ser guardadas num "baú" das melhores composições poéticas que tem realizado.

Assim deve guardar a "ALMA DO VERSO", "QUADRA POR QUADRA" e especialmente "A PROPÓSITO DE....


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Eu publiquei o comentário recebido, via eletrónica, porque apraz-me referenciar este bom comentador amigo que não se cansa de elogiar o que vou escrevendo ao sabor da inspiração que brota em ocasiões díspares. Agora pergunto eu: - Será que há explicação para esta infinidade de escritos que brevemente farão, se Deus quiser, nove anos consecutivos?!

 

Legados da Terra e Mar

Mesmo que de foice a talho
Venha algo me abater
Confesso que o meu trabalho
Alguém o há de guarnecer.

Mesmo que não tenha vida
O que a vida me dotou
Não me fará esquecida
Quem aqui me comentou.

Mesmo que a noite vença
O dia que é tão feliz
Há de haver quem dê sentença
Aquilo que sempre quis.

Mesmo que o eterno leito
Me cubra de terra fria
Há de haver sempre um defeito
No muito que a mente cria.

Mesmo que não tenha ajuda
Para seguir meu caminho
Há de haver quem me aluda
Numa linha de carinho.

Mesmo que a terra cante
O que o mar não ondeou
Não será um dia errante
O que Azoriana deixou.

Finalizo este meu canto
Que na bruma matinal
Se fez em mim um espanto
Para o bom continental
Dizendo que gosto tanto
Do sabor do seu aval.

Venha à ilha tão querida
Terceira da Região
Venha enquanto Deus dá vida
E um sorriso, então,
Lhe darei feliz sentida
Na nova ocasião.

Nossa terra é uma flor
A boiar em tons de anil
Coroada pelo amor
Duma fé que é o perfil
Que inspira o cantador
Ou quem rima por abril.

Porque abril já vem chegando
Com as Petas a içar
O dia que, vez em quando,
Alguém me há de cantar
Tudo o que eu vou amando...
Legados da TerraMar!

Rosa Silva ("Azoriana")

 

Nota: Legados da Terra e Mar corresponde exatamente a legados da minha mãe (Terra) e do meu pai (Mar). A Terra porque minha mãe nasceu bem perto da pequena serra da ilha Terceira, freguesia da Serreta, concelho de Angra do Heroísmo; e Mar porque meu pai nasceu bem perto do mar, na freguesia de Santo Amaro, concelho de S. Roque, da ilha do Pico. Tomem nota disto porque é o ponto fulcral de toda a minha atitude escrita. Terra e Mar sempre serão o cerne de quem vive na terra rodeada de um mar inteiro, como diz o benjamim, Paulo Filipe Silva Borges, irmão de Aida Alexandra Silva Borges (única filha) e do primogénito Luís Carlos Silva Borges. Os meus filhos são as boas ondas que resultaram do meu viver. O resto são pedaços, pedaços de vida...