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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Manhã de fim de abril

30.04.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Amanheço depois de uma turbina de sonhos em que o “naufrágio de um navio” foi o ponto forte para me deixar como que numa anestesia matinal.

Depois, depois, vagarosamente optei por chegar um pouco depois da hora habitual ao recinto dos números emoldurados por uma manta de paredes brancas pinceladas de anos sem ver pincel.

Depois, depois, ouvi dizer, li e não senti o “sismo nos Açores”… nos Açores?! Os Açores continuam a ser nove ilhas cuja distância entre elas ainda continua a mesma e não se pode generalizar o que acontece numa ou outra ilha. Cuidado com estas coisas de alarmismos desnecessários, não vá a população escapulir-se para a solidão e o medo do que virá a seguir… Afinal sempre trememos e iremos tremer. Mal de nós se não houvesse, volta e meia, um tremor que acerte as massas terrenas. Enfim, meti-me no mesmo recinto habitual e pensei naquele medo que já me percorreu inteira num dia que oxalá não mais se repita nas ilhas Terceira, Graciosa e S. Jorge, principalmente. Tremor como esse é que é de tremer nas profundezas do medo.

Depois, depois, virei-me para uma passagem pelos blogues que a mente já persegue por querer. Porto das Pipas e os seus ralis e belos artigos de me fazer sonhar e ficar presa ao artigo por uns momentos e reler, muitas das vezes… Chica Ilhéu e o seu desespero de dores com exames, cirurgias e idas e vindas ao continente para chegar ao ponto de querer a eutanásia adotada para o mais sofredor crónico e incurável… Dou-lhe razão. Porquê deixar sofrer um ser humano ao ponto do desespero?! E tantos que nem o desespero mostram por estarem enfermos de tal forma que nem abrem boca?! Mas penso que ao homem não é permitido decidir se o fim é agora ou mais daqui a pouco… Os efeitos colaterais é que podem levar a pensar-se na eutanásia… É só mesmo, julgo eu, o que falta para a vida se tornar demasiado cíclica e predefinida.

Ainda me deu para ir “passear” pelo blogue Cânticos da Beira, de Góis, da querida amiga Clarisse Barata Sanches, a poetisa maior dos sonetos a preceito e a prova máxima de que não há idade para amar tudo o que diga respeito ao mundo tecnológico ao nosso dispor.

E vasculhei outros blogues da minha lista de amigos.

Acabei a pensar nos Maios de amanhã (01-05-2013), e o ter de acordar cedo, se Deus me der vida e saúde, para não me entrar nenhum Maio por algum lado que eu não queira. Não conto a história antiga porque não tenho ocasião para mais descrições ao sabor do momento. Urge virar a página de uma manhã diferente para não infernizar a rotina numa ilha (Terceira) de um arquipélago - Açores!

Bom dia!