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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Por terra dentro...

07.05.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

O título do artigo de hoje pode levar qualquer mente a pensar que estou de viagem nem que seja cá dentro... Não! Não fui viajar à exceção da rotina do ir e vir de casa para o local de trabalho e vice-versa. Pouco mais tenho viajado sobre quatro rodas. Com os pés também não tenho andado muito. Se o clima arrebitar e se se mantiver airoso talvez seja bom motivo para espantar o mofo do corpo e alma. Mas adiante... com o que é mais importante.

 

Por terra dentro podia ser o título a atribuir a alguns dias de vida dedicados ao amanho da terra. Para variar, pego num sacho de três dentes e revolvo alguns vultos de terra impregnada de inutilidade. Cavo rente à parede, dou a volta, cavo mais ou menos a meio do cerradinho e encontro-me, depois, com o início, o local de partida. Na tarde seguinte e, novamente, munida de luvas e mais outro utensílio agrícola, repasso a zona cavada para sacudir a terra das ervas que coloco num monte. Enquanto me ocupo desta tarefa sinto o suor cair-me pelo rosto, no corpo e uma magia que me liberta dos amontoados da mente.

 

Por terra dentro vou buscar a solução para espantar raiva, tédio e desânimo com os solavancos duma sociedade que continua a fugir ao natural. Ponto final.

 

Rosa Silva ("Azoriana")