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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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A raça "telemoviana"

18.07.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Sou incapaz de ficar indiferente perante o desassossego dos telemóveis nas mãos juvenis (e não só). Ainda sou do tempo que as férias serviam para se olhar às nódoas do ano inteiro e fazer da limpeza geral e asseio o ponto alto do descanso das aulas e outras ocupações. Gostava (e gosto) imenso de abrir as gavetas e as janelas da alma doméstica, lavar as peças cuja utilização tem tempos certos e assoalhar o mofo que nos impede o salutar olfato. Enfim, hoje e desde que surgiram os telemóveis que se, por um lado são de utilidade, por outro aprisionam os gestos e as emoções tornam-se universais, vistas por um ecrãzito que obriga ao uso de alternativas à visão natural. Os dispositivos de compensação começam a ter lugar garantido.

É ver-se, então, os jovens, em especial, agarrados às teclas ou (touch) rápido num vaivem de mensagens (sms) gratuitas de palavras sem conteúdo ou aproveitamento.

A felicidade juvenil passa por isto e jamais será o que era sem esses meios tecnológicos. Não se dá um passo ou "track" que não se veja o efeito sonoro ou silencioso de um raio comunicativo que nos coloca o "stress" em alvoroço. O vício está instalado e curá-lo seria o caos de uma ressaca universal.

Imaginem que falta a energia elétrica, acaba a bateria, silencia-se o telemóvel e haverá um ruído ensurdecedor do desespero de muita classe jovem e/ou adulta.
Quem são os culpados de todo este modernismo viciante?!
Angra do Heroísmo, 18 de julho de 2013.