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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Quinta-feira do Pezinho em S. Carlos - Ilha Terceira - Açores (26/09/2013)

26.09.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

À mesa da devoção
Da Santíssima Trindade
Há sopa, cozido e pão
Prós irmãos da caridade.

 

Em S. Carlos os criadores
Secos ou de boa maquia
São os dignos recetores
Da partilha por um dia.

 

Quinta-feira do Pezinho
Cantigas dos cantadores
Enchem casas de carinho
De alegria e de louvores.

 

E louvado seja então
Quem cumpre a sua promessa
O Pezinho de Luís Bretão
De novo à Festa regressa.

 

Louvo também a Comissão
De sete jovens ordeiros
Que lidam com a Devoção
Com o zelo verdadeiro.

O Rodrigo que o diga,
Que conheço desde novo,
Merece minha cantiga
Junto o aplauso do povo.

 

E prós restantes rapazes
Que partilham boa ação
Merecem lindos cabazes
De rimas com distinção.

 

Nobre povo terceirense
Dum jardim de quintas belas;
Numa festa sancarlense
Venha o sábado de morcelas.

 

Toda a festa é fecunda
De festejos populares;
Venha a tarde de segunda
Prá tourada me levares.

 

No Altar desta semana
Fica ancorada uma ideia:
Rosa Silva (“Azoriana”)
Sente a sua alma cheia.

admiro[TE] - Instantâneos de uma vida

26.09.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Talvez um dia seja uma vida (de tantas vidas mais) que povoa um cenário ilhéu. Um homem, uma máquina, a mulher e a folhagem, numa valsa de cores ilhoas tão naturais como a sede de viver a vida tal como ela é.

Pode parecer um sonho sem realidade, por enquanto. De início pode parecer algo inimaginável à luz de experiências que poderão surgir sob a voz de um “corta”, “vira mais para ali”, “abaixa a cabeça”, “levanta o olhar mais para ali”, “não te vires tanto”, “fala mais alto”, “ora deixa cá ver onde te enganaste”, “podes chegar-te um bocadinho para a direita”, “temos de repetir”, “agora fui eu que não tinha ligado a máquina”, por entre risos, gritos, aclamações, num faz e desfaz quase sem interrupção.

É assim. É desta forma que SONHO o que poderá vir a ser, quem sabe um dia, uma realidade feita ao correr das ideias articuladas entre um homem e uma mulher que munidos do aparelho máquina e na presença natural da folhagem façam nascer o que de bom se ouviu, pesquisou e se trouxe aos arquivos vindouros.

Ai! Como diria a minha falecida, santa, mãe: - Continua, estás no bom caminho! Foge dos maus caminhos e ergue o pedestal de uma vida...

E pronto, calou-se a voz interna perante o meu espanto. Será mais um sinal do além?! Mais um “faça-se” e eu terei de responder: - Pois, sim, minha mãe! Vai-se fazer.

Rosa Silva (“Azoriana”)