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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Tenho (temos) pena...

15.10.13 | Rosa Silva ("Azoriana")

Com tanta notícia má que me entra pelos olhos adentro, dai-me Senhor, discernimento para aguentar toda esta maléfica inundação de noticiários que arrepiam até ao tutano. Dai-me Senhor entendimento para aquilo que juro não entender. Dai-me Senhor forças para aguentar tanta pressão, tanto corte, tanta provocação de quem nos governa. Dai-me Senhor vontade de continuar a suportar este mundo cão. Dai-me Senhor luzes suficientes para caminhar sem cair nos escombros de tanta putrefação. Dai-me Senhor discrição porque se me deres um empurrão por mais pequeno que seja eu escrevo palavra que não convém. Dai-me Senhor o que já não tenho: pachorra!

 

Querem-nos tirar mais o quê? Podem levar a camisa, as calças, as cuecas mas não nos levem as tábuas do caixão porque se não vamos ir nus tal como viemos. Acho que vai ter mesmo que ser. Hão-de acabar os funerais de luxo e pompa a favor de tábuas rasas, lisas e sem coberta luxuosa. Hão-de acabar todas as formas de luxo a favor do pé rapado.

 

Quando é que os que todos olham para o seu interior e veem que não são diferentes?! A diferença na raça humana, a meu ver, é a aparência externa porque a interna é tudo igual com medidas relativas. Sejam mais discretos e não façam o ódio ser a arma de arremesso.

 

Assumam de uma vez por todas: Portugal afundou!

 

E Portugal afundou
Não há jeito de levantar
Coitado de quem te criou
E te vê a definhar.

 

Se só tiras e não dás
Maior buraco tu crias
Pareces um Satanás
Um Herodes dos nossos dias.

 

Rosa Silva (“Azoriana”)